tag:blogger.com,1999:blog-72605443706931659992024-03-13T09:37:08.590-03:00MothernholicO desafio de ser mãe, moderna e trabalhadora!Drikahttp://www.blogger.com/profile/14528969470369373406noreply@blogger.comBlogger32125tag:blogger.com,1999:blog-7260544370693165999.post-88412785470364396592015-04-15T14:14:00.001-03:002015-04-15T14:14:28.037-03:00Licenças maternidade e paternidade ampliadas: O que vocês acham?<a href="https://s1.yimg.com/bt/api/res/1.2/HVIfp1ZN3lNT0ibz5CHqOA--/YXBwaWQ9eW5ld3M7cT04NTt3PTYzMA--/http://l.yimg.com/os/publish-images/lifestyles/2015-04-13/1d9fad10-e212-11e4-aecd-a102891ee207_baby.jpg" imageanchor="1" ><img border="0" src="https://s1.yimg.com/bt/api/res/1.2/HVIfp1ZN3lNT0ibz5CHqOA--/YXBwaWQ9eW5ld3M7cT04NTt3PTYzMA--/http://l.yimg.com/os/publish-images/lifestyles/2015-04-13/1d9fad10-e212-11e4-aecd-a102891ee207_baby.jpg" /></a><br />
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Quando um bebezinho nasce a maioria das empresas concede para a funcionária uma licença-maternidade de 120 dias. Quatro meses em que ela tem que aprender a amamentar, trocar fraldas, ficar sem dormir (ser mãe, enfim) e, no meio disso tudo, fazer a rotina voltar ao "normal", encaixar o trabalho no meio da nova vida e entender que vai ser preciso se separar do bebê algumas horas do dia (como é que faz, hein?). Para os pais, desde 1988 a licença, que até então era de 1 dia, passou a ser de cinco. Um avanço, mas ainda pouco também, na minha opinião, para um pai que pretende ajudar sua esposa na chegada do novo membro da família. Por tudo isso, vibrei quando li que uma proposta de emenda à Constituição pretende estender de 120 para 180 dias licença-maternidade e de 5 para 30 dias a licença-paternidade. <br />
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Já pensou que beleza uma mãe poder ficar dois meses a mais com seu bebê antes de voltar a labuta? Até porque, cá entre nós, não faz o menor sentido o Ministério da Saúde incentivar o aleitamento materno exclusivo até seis meses se a mulher tem que trabalhar quando completam 4 meses que ela deu a luz! Enfrentei o drama da licença minúscula quando minhas duas filhas nasceram . No caso da Maitê foi revoltante. Voltei a apresentar (por livre e espontânea pressão) um jornal as 7 horas da manhã (o que significa que eu acordava as 3h30) no dia em que ela completou quarenta dias! Minha vida se resumia a tirar leite (para ela mamar quando eu saía) e amamentar quando não estava trabalhando. Foi cruel, estrelante! Mesmo assim ela mamou até quase um aninho. Se eu estivesse tranquila talvez ela tivesse demorado mais para largar o peito e eu tivesse curtido mais essa fase tão trabalhosa, mas tão gostosa ao mesmo tempo.<br />
Com relação a licença-paternidade, minha experiência é justamente contrária. Meu marido conseguiu se afastar do trabalho no primeiro mês e conseguiu me dar toda assessoria e carinho necessários nesse momento. Era ele quem ficava com ela até eu achar alguém de confiança. Era ele quem revezava comigo nas madrugadas. Sem ele tudo teria sido mais difícil ainda do que foi. <br />
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Diante disso tudo, torço pra que nossos governantes se sensibilizem e aprovem essa proposta. Tenho certeza que os pais, mães e brasileirinhos também agradecem!<br />
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Por Patrícia Maldonado | <a href="https://br.mulher.yahoo.com/blogs/mae-salto-alto/licen%C3%A7as-maternidade-e-paternidade-ampliadas--o-que-voc%C3%AAs-acham-192105776.html">Mãe de Salto Alto</a> – seg, 13 de abr de 2015 16:21 BRT<br />
Drikahttp://www.blogger.com/profile/14528969470369373406noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7260544370693165999.post-39175387262381678152014-09-23T17:00:00.001-03:002014-09-23T17:00:50.595-03:00Como ajudar seu filho a manter uma alimentação equilibrada?<a href="http://s2.glbimg.com/DKNz2dUZDcq8ixjmfy9tXlhAe30=/300x225/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2013/05/13/saudavel.jpeg" imageanchor="1" ><img border="0" src="http://s2.glbimg.com/DKNz2dUZDcq8ixjmfy9tXlhAe30=/300x225/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2013/05/13/saudavel.jpeg" /></a><br />
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Por <a href="http://g1.globo.com/educacao/blog/andrea-ramal/post/como-ajudar-seu-filho-manter-uma-alimentacao-equilibrada.html">Andrea Ramal</a><br />
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De acordo com o IBGE, quase metade das crianças brasileiras (47,6%) entre 5 e 9 anos tem sobrepeso ou obesidade. Isso indica que o Brasil acompanha uma tendência mundial de aumento de peso das populações infantis.<br />
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Segundo a OMS, se a tendência se mantiver, o mundo terá 75 milhões de crianças acima do peso em 2025, o que sugere riscos para a saúde das populações atuais e futuras. Crianças obesas podem se tornar adultos com chance de desenvolver doenças cardíacas, hipertensão, diabetes, câncer e outros. Como ajudar seu filho a manter uma alimentação balanceada?<br />
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Não falaremos aqui de temas que dizem respeito a especialistas de nutrição. Mas a formação de hábitos para uma alimentação saudável é diretamente ligada a aspectos educacionais que envolvem a família e a escola. Há coisas simples que podem ser incluídas no dia a dia e que podem ajudar a fazer a diferença.<br />
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Por exemplo, a mãe de uma criança me procurou com a seguinte questão: “Meu filho se recusa a comer verduras e legumes. Para que ele não fique desnutrido, acabo cedendo e liberando batata frita. Como mudar isso?”<br />
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Essa atitude é comparável àquela em que os pais, para evitar uma cena de birra, fazem todas as vontades da criança. Além de ser arriscado para a saúde, acaba formando adolescentes mimados e com dificuldade de lidar com a frustração.<br />
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VEJA DICAS PARA QUE SEU FILHO TENHA UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL<br />
· Defina um cardápio balanceado com antecedência, para evitar improvisos.<br />
· Reforce os bons hábitos: em vez de doces, frutas; em vez de refrigerantes e bebidas artificiais, sucos naturais.<br />
· Fique atento ao que seu filho come na escola.<br />
· Inclua alimentos saudáveis na lancheira, com a orientação de um nutricionista.<br />
· Evite que seu filho coma vendo TV ou jogando videogame.<br />
· Não use comidas como prêmio ou punição.<br />
· Dê o exemplo, mantendo você também uma alimentação balanceada.<br />
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Não se deveriam trocar refeições por lanches, sobretudo pouco nutritivos. Vale a pena esperar a criança sentir um pouco mais de fome. Limites são importantes para a educação e isso inclui a hora das refeições. Essa postura exige dos pais muita constância e paciência, para não desistir na primeira dificuldade.<br />
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Lembre que os hábitos (como estudo, leitura, higiene, alimentação) se formam desde cedo. Assim, é necessário apresentar à criança a variedade de alimentos existentes sem ficar restrito apenas àqueles de que a criança gosta. Se ela recusar algum, vale esperar alguns dias e apresentá-lo de outras formas.<br />
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Outro exemplo: o pai de uma criança me perguntou: “Eu tento negociar: se você comer a salada, pode comer a sobremesa. Isso ajuda?”<br />
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Não sou muito favorável a esse tipo de negociação, pois passa a ideia de que a sobremesa é boa e, para chegar a ela, é preciso passar por algo ruim (a salada). Além disso, não se deve usar a comida como recompensa, pois a cada coisa boa que fizer, a criança pode querer comemorar com algo nem sempre saudável.<br />
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Pais que, por exemplo, levam seus filhos a um fast food como prêmio pelas boas notas na escola poderiam substituir essa recompensa por outras, como passeios, um programa cultural ou uma tarde de brincadeiras com amigos.<br />
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O papel da escola também é fundamental. Em primeiro lugar, ela precisa conscientizar sobre os benefícios da nutrição saudável, incluindo estes temas como conteúdos de sala de aula (Lei 11.947/09). Não deve oferecer na cantina alimentos pouco nutritivos ou nocivos à saúde. O cardápio da merenda deve ser elaborado por nutricionistas e compatível com a faixa etária da criança, respeitando a cultura e os hábitos alimentares de cada região.<br />
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A escola precisa, ainda, orientar os pais a esse respeito, para que aprendam a cuidar da rotina da alimentação dos filhos. Até porque a qualidade da alimentação interfere no rendimento escolar. Por exemplo, se a criança não tiver tomado um café da manhã adequado, pode ficar sonolenta, indisposta, desatenta, além de ter dificuldades para participar das atividades físicas.<br />
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Uma recente campanha de conscientização sobre a obesidade infantil tem um slogan perfeito: “Que tal trocar uma bola de sorvete por uma bola de futebol?” Evitar o sedentarismo é uma das chaves. Em vez de ficar contando calorias desde cedo, vale a pena trocar algumas horas de videogame por um esporte ou exercícios ao ar livre.<br />
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Por fim, um ponto importante: ao conversar com seu filho sobre tudo isso, fique atento com o modo como você se refere aos estereótipos de gordo / magro. Não passe a ideia de que ser gordo é feio, e nunca diga que é melhor emagrecer para evitar bullying na escola. Isso seria uma educação às avessas! Ensine seu filho a respeitar as pessoas do jeito que são, a ver a beleza em magros e gordos, a valorizar a diversidade, que é a grande riqueza da vida.<br />
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Reforce a ideia de adotar uma alimentação balanceada não em função de modas e preconceitos, mas sim pela qualidade de vida e pela saúde que pode representar. Dedique tempo a essa educação: hábitos alimentares adequados se refletem no desenvolvimento da criança e valem para toda a vida.<br />
Drikahttp://www.blogger.com/profile/14528969470369373406noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7260544370693165999.post-62234007525942125572014-09-15T11:33:00.001-03:002014-09-15T11:33:54.023-03:00O que vale é participarSe a criança chora sempre que não ganha um jogo, é preciso ensiná-la a perder e explicar que diversão vale mais do que ganhar<br />
Por <a href="http://www.paisefilhos.com.br/crianca/o-que-vale-e-participar?utm_source=emailmkt&utm_medium=news_semanal&utm_content=destaques_da_semana&utm_campaign=14.09.14">Redação Pais & Filhos</a> 09.09.2014<br />
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<a href="http://www.paisefilhos.com.br/uploads/img/materias/materia/competicao619.jpg" imageanchor="1" ><img border="0" src="http://www.paisefilhos.com.br/uploads/img/materias/materia/competicao619.jpg" /></a><br />
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O seu filho fica bravo quando não ganha um jogo ou tem um ataque quando a irmã pega o lugar dele no carro? É o tipo de criança que gosta de estar sempre em primeiro.<br />
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Embora a vitória dê à criança um sentimento de competência e orgulho, importantes para a autoestima, há benefícios que são proporcionados pela derrota. “Perder ajuda a desenvolver empatia e perseverança”, diz Carolyn Ievers-Landis, psicóloga clínica no UH Rainbow Babies & Children’s Hospital, em Cleveland. Mesmo quando seu filho parece desapontado no momento, confie na capacidade de ele superar a perda rapidamente. “Em vez de mimá-lo, deixe-o sentir a dor da derrota. Não há problema algum nisso”, explica Ievers-Landis.<br />
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Há alguns comportamentos comuns em relação à derrota. Veja a seguir como lidar com a saída tomada por seu filho.<br />
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“Eu sou horrível nisso”<br />
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Uma boa estratégia é elogiar a atuação do seu filho – qualquer seja ela! Sempre há algo para apontar e comemorar... Crianças até 5 anos não querem competir apenas pelo desafio. Elas gostam de ganhar pelo sentimento de realização e aprovação que a vitória traz, explica John Wechter, psicólogo clínico em Cambridge, Massachusetts. Um exemplo? Você pode dizer “Estou muito orgulhosa dos chutes fortes que você já está dando!”. Quando vocês estiverem assistindo a algum evento esportivo juntos, mostre que os jogadores apertam as mãos independentemente do resultado do jogo. Isso faz seu filho começar a entender o que é espírito esportivo e, depois, reproduzir esse comportamento.<br />
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Você pode ainda mostrar os jogos à criança apontando que ganhar não é tudo. “Na minha família, o vencedor fica com a função de guardar as peças e o tabuleiro”, diz O‘Brien. Isso faz com que os ganhadores tenham o que fazer além de comemorar, o que pode irritar os outros.<br />
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“Eu nunca mais vou brincar com esse jogo bobo de novo”<br />
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Explique que todo mundo perde de vez em quando. Muitos jogos desenvolvidos para crianças pequenas – que envolvem desenhos ou dados – são pura questão de sorte. Indicar isso ao seu filho pode ajudá-lo a ficar com menos raiva. Mas tudo sem subestimar a perda, o que pode ser feito com frases como “as coisas nem sempre acontecem como a gente quer” ou “há momentos em que eu me sinto desapontada também”. “Isso é diferente de dizer ‘isso não é nada’ ”, explica Maureen O‘Brien, Ph.D., autora de Watch Me Grow: I‘m One-Two-Three. Funciona também frisar que outras oportunidades virão. Isso dará a ele algo futuro com que se preocupar.<br />
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Se o jogo em questão envolver mais estratégia do que sorte, você pode ajudá-lo a melhorar. Isso pode ser feito com sugestões como “Hmm, o que será que teria acontecido se você tivesse mexido esta peça e não a outra?”Dessa forma, seu filho não se sentirá criticado. Além disso, ele terá mais facilidade para se lembrar da nova estratégia se chegar às suas próprias conclusões.<br />
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“Eu desisto!”<br />
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Se o seu filho perceber que talvez não seja o vitorioso, é possível que queira parar de jogar para evitar a frustração (ou a humilhação) da perda. O ponto aqui é ressaltar que é importante terminar os jogos. Você deve persistir e encorajá-lo a continuar até o fim. “Diga a ele que parar no meio do jogo é como quebrar uma promessa feita a um amigo – e que, se desistir, talvez o amigo fique chateado”, aconselha Ievers-Landis<br />
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Os campeonatos de futebol, nesse caso, também fornecem boas comparações: pergunte a seu filho como ele se sentiria se algum jogador desistisse antes do fim da partida. <br />
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“Esse jogo é para meninas”<br />
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Surpreendentemente, as pesquisas têm apontado que muitas reações de uma criança ao perder um jogo tem relação com o sexo do oponente. Em algumas fase da infância, muitas crianças identificam diversas atividades como sendo “para meninos” ou “para meninas”, e isso pode fazer com que elas percam interesse em um jogo se uma criança do sexo oposto sobressai nele. Como não tem nada a ver alimentar esse tipo de ideia, é melhor algo do tipo: “Sua irmã ganhou esse jogo porque foi melhor desta vez. Se você jogar algumas vezes, será tão bom quanto”. <br />
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Drikahttp://www.blogger.com/profile/14528969470369373406noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7260544370693165999.post-36969241809566690432014-09-09T10:57:00.000-03:002014-09-09T10:57:25.931-03:00Horário certo para dormir melhora saúde da criançaPor Redação Yahoo Brasil | Yahoo Mulher<br />
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<a href="http://3.bp.blogspot.com/-l8gv5_IWdK4/VA8G2OCUkhI/AAAAAAAAYRU/SGzjqyvl9do/s1600/dormindo.jpg" imageanchor="1" ><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-l8gv5_IWdK4/VA8G2OCUkhI/AAAAAAAAYRU/SGzjqyvl9do/s320/dormindo.jpg" /></a><br />
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É certo que toda criança precisa de disciplina, e isso inclui horários pré-definidos para o sono, alimentação, atividades escolares e lazer. Uma rotina estruturada é de extrema importância para a manutenção da saúde e para o desenvolvimento emocional dos pequenos. <br />
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Segundo a Consultora do Sono da Duoflex, Renata Federighi, o sono é função vital ao organismo e necessita de uma rotina, do mesmo modo que todas as outras atividades do dia a dia. “Se a criança não dorme bem em decorrência da indisciplina, isso pode trazer sérios problemas à saúde, devido à irregularidade do relógio biológico. Em curto prazo, por exemplo, tendem a ficar cansados, irritados, estressados, ter alterações repentinas de humor, desatenção e dificuldade de concentração”, esclarece.<br />
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A consultora esclarece que crianças até 3 anos precisam 11 horas à noite, em média. "À medida que forem crescendo, essa quantidade de tempo diminui, pois a melatonina, hormônio responsável pela regularização do sono, tem o seu pico máximo de produção no ser humano aos 3 anos de idade e, com o envelhecimento, a sua formação vai diminuindo”, explica.<br />
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Criar disciplina, com horários estipulados para ir para cama e acordar, faz com que o relógio biológico entenda e se adapte facilmente, o que é importante para o bom funcionamento do organismo. “Quando dormimos, há alterações psicológicas e hormonais que dependem da regularidade do sono, por isso, respeitar os horários é fundamental”, diz Renata.<br />
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Para a especialista, uma rotina de descanso traz uma melhora significativa para a saúde da criança. Isto porque, durante a noite, acontece a troca e regeneração celulares, além da liberação do Hormônio do Crescimento (GH), que ocorre, principalmente, nas fases mais profundas do sono. Nas crianças, a produção dessa substância é essencial, pois, além do crescimento, ajuda a controlar o colesterol e a manter a densidade dos ossos.<br />
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É importante que os pequenos compreendam que a noite é o momento para dormir. Os pais, por exemplo, podem colaborar fazendo uma programação e criando um ritual para os filhos. “Leve os pequeninos para escovar os dentes, conte uma história ou cante uma canção tranquila antes de eles dormirem. Faça com que a criança aprenda, aos poucos, a colocar em ordem suas atividades e, principalmente, entenda o porquê de estar fazendo isso”, recomenda a consultora.<br />
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IN: <a href="https://br.mulher.yahoo.com/hor%C3%A1rio-certo-para-dormir-melhora-sa%C3%BAde-da-crian%C3%A7a-152117168.html">CARINHO DE MÃE</a>Drikahttp://www.blogger.com/profile/14528969470369373406noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7260544370693165999.post-24221941999308478702014-09-08T14:14:00.002-03:002014-09-08T14:14:43.783-03:00A culpa da mãepor Alysson Muotri<br />
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<a href="http://s2.glbimg.com/5Wd_NvM9kzhB3di15192GSah8xI=/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2014/01/26/hidrocefalia.jpg" imageanchor="1" ><img border="0" src="http://s2.glbimg.com/5Wd_NvM9kzhB3di15192GSah8xI=/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2014/01/26/hidrocefalia.jpg" /></a><br />
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Estar grávida hoje em dia é um desafio e nunca foi tão estressante. A lista de coisas que pode e não pode é enorme. A relação de fatores de risco pré-natal tem invadido a mídia: gripe, antidepressivos, açúcar, gordura, café, sushi, gatos, tipo de música, muito (ou pouco) exercício físico e até a idade das mães são assuntos do momento. E se a futura mamãe ficar ansiosa ou estressada, ainda terá que conviver com olhares de reprovação social.<br />
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Na história da medicina, não faltam exemplos mostrando como experiências uterinas afetam os descendentes. Existe uma verdadeira fixação e fascinação dos pesquisadores sobre o assunto. Faz sentido, afinal durantes os 9 meses iniciais de nossa vida esse foi nosso único ambiente e onde ocorrem etapas cruciais do desenvolvimento humano. Não existe nada de errado nesse tipo de estudo, mas o foco demasiado em cima das mães chamou até a atenção dos pesquisadores nessa área que decidiram dar um “toque” aos jornalistas de ciência. Um editorial recém publicado na Nature, de autoria da pesquisadora Sarah Richardson, chama a atenção para o problema. Abaixo eu ressalto alguns dos exemplos citados e incluo outros, aproveitando para opinar como cientista nesse assunto.<br />
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Ultimamente, diversos assuntos relacionados ao tema têm destacado as alterações epigenéticas (análise de modificações hereditárias no DNA que influenciam a atividade dos genes sem alterar a sequencia genética). Essas alterações implicam riscos de obesidade, diabetes e resposta a estresse durante o desenvolvimento das crianças.<br />
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Como o assunto é altamente complexo sob a perspectiva molecular, e também multifatorial, a mídia tende a simplificar o assunto, focando apenas no impacto materno. Manchetes como “Dieta materna altera o DNA do feto” ou “Grávidas sobreviventes de desastres transmitem o trauma para os filhos” são relativamente comuns de se achar em jornais e revistas de grande circulação. Fatores como a contribuição paterna, a vida em família e o ambiente social recebem muito menos atenção. Como consequência, existe um sentimento de culpa e vigilância desnecessários em mulheres grávidas e mães em geral.<br />
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Existem diversos exemplos de como a sociedade culpa as mães por doenças dos filhos. Evidencias científicas de que o álcool em excesso pode causar complicações e má formações durante a gestação levou à recomendação de que mulheres grávidas evitassem a bebida. O consumo alcóolico durante a gravidez foi estigmatizado e até criminalizado. Bares e restaurantes são obrigados avisar que a bebida causa defeitos congênitos nos EUA, mesmo que não existam evidências sugerindo qualquer problema com o consumo moderado. Aliás, mulheres que bebiam moderadamente passaram a evitar o consumo durante a gravidez, mas o número de crianças vítimas do abuso de álcool não diminuiu. Como consequência, a visão da mulher grávida tomando um drink é hoje em dia altamente condenável para a maioria das pessoas e faz com que agonizem a gestação toda por um golinho ocasional.<br />
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Nos anos 80 e 90, o uso de crack criou uma histeria midiática com os famigerados “filhos do crack” – crianças nascidas de mulheres viciadas e que foram expostas à droga ainda no útero. Grávidas dependentes de drogas perderam benefícios sociais, a guarda dos filhos e muitas acabaram na prisão, a grande maioria negras e pobres, condenadas por expor fetos indefesos à droga. Os filhos também sofreram, estigmatizados e condenados ao fracasso social desde o nascimento. Hoje sabemos que a exposição do feto ao crack ou cocaína é considerado tão nocivo quanto ao cigarro ou álcool em excesso. Mesmo assim, apenas usuárias de drogas são condenadas criminalmente nos EUA.<br />
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Outro exemplo clássico de “culpa materna” é o conceito de mãe-geladeira (uma metáfora que sugere o desapego e frieza emocional), dando origem a crianças autistas nos anos 50-70. E não faz muito tempo atrás que diversos livros médicos ainda atribuíam alterações mentais e tendências criminais a uma postura materna, inclusive as amizades durante a gestação, ignorando completamente as origens biológicas dessas condições e diversos outros fatores ambientais. Suporte inadequado a mulheres grávidas e afirmações pouco contextualizadas ainda hoje são encontradas em materiais educacionais com boas intenções. Duvida? Veja no website montado pelo Imperial College London que mostra um adolescente saindo da prisão e sugere que cuidados pré-natais poderiam auxiliar no combate ao crime. Inacreditável, não?<br />
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Por isso que o foco materno das pesquisas epigenéticas ainda lembra esse tipo de atitude do passado, colocando todo o contexto social e diversos outros fatores em segundo plano. Outro erro comum que ainda persiste é o de estabelecer causa e efeito. Novamente, estudos com autismo são notórios por isso. Ao relacionar a incidência de autismo com fatores externos (vacinas, morar perto de avenidas ou de antenas de celulares), muitas reportagens não deixam claro que a conclusão é apenas correlacional e evitam mencionar dados inconsistentes (por exemplo, a correlação estatística desaparece se consideramos idades diferentes ou outra variável).<br />
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Para evitar que esse tipo de atitude continue, tanto a mídia quanto os leitores teriam que ser mais críticos cientificamente. Primeiro, evitando extrapolar estudos com camundongos para humanos. Segundo, balanceando o papel tanto do pai quanto da mãe. Terceiro, demonstrando complexidade no assunto ao mostrar que diversos fatores variáveis acontecem ao mesmo tempo, sendo muitos desconhecidos. E por final, reconhecendo o papel da sociedade, principalmente ao apontar soluções para o problema.<br />
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Os métodos e a tecnologia científica têm aumentado consideravelmente em complexidade nos últimos dez anos. A tendência é que isso seja exponencial, ou seja, cada vez mais difícil de se traduzir para uma linguagem leiga e simples. Por isso mesmo, a sociedade tem que ser mais crítica, exigindo melhores formas de comunicação científica da mídia e dos próprios cientistas. Acho que isso vai auxiliar no entendimento das pesquisas, sem apontar culpados ou restringir a liberdade das futuras mães.<br />
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in: <a href="http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/blog/espiral/post/culpa-da-mae.html">G1 Ciência</a><br />
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* Foto: Luana Siqueira/Arquivo PessoalDrikahttp://www.blogger.com/profile/14528969470369373406noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7260544370693165999.post-37848655378792263352014-08-26T15:06:00.000-03:002014-08-26T15:30:35.294-03:00Crianças com cachorros em casa adoecem menos<a href="http://2.bp.blogspot.com/-CbSGOIX3gxE/U_zSIaUcP6I/AAAAAAAAYNU/dQIeoRxbifI/s1600/All%2Brights_Piscina%2B2.jpg" imageanchor="1" ><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-CbSGOIX3gxE/U_zSIaUcP6I/AAAAAAAAYNU/dQIeoRxbifI/s320/All%2Brights_Piscina%2B2.jpg" /></a><br />
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Recentemente foi apresentado no Mais Saúde um estudo desenvolvido na Finlândia. Este estudo mostrava que os adolescentes que passam mais tempo fora de casa, e que tem mais contato com a natureza, sofrem menos com problemas de alergias do que aqueles que vivem exclusivamente nos ambientes urbanos.<br />
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Um estudo mais recente desenvolvido também na Finlândia, publicado esta semana, sugere que as crianças que crescem em lares com cães, em geral, tendem a contrair menos tipos de doenças e necessitam de antibióticos com menos freqüência.<br />
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O estudo acompanhou 397 crianças nascidas em zonas suburbanas ou rurais na Finlândia entre Setembro de 2002 e Maio de 2005. Durante os seus primeiros anos de vida, os pais das crianças tiveram que preencher questionários semanais sobre o histórico de saúde destas crianças. Se eles estivessem doentes, os pais tinham que especificar quais os tipos de doenças os filhos contraíram e se eles necessitaram passar por tratamentos com antibióticos.<br />
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Neste estudo, os pesquisadores também perguntavam se haviam cães e/ou gatos em suas residências, se houvesse, era necessário especificar o tempo gasto com os animais fora de casa diariamente. Para controlar outros fatores na pesquisa, eles também perguntaram sobre o fumo na gravidez, número de filhos, se as crianças foram amamentadas, dentre outros questionamentos.<br />
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A pesquisa mostrou que as crianças que possuem cachorros em casa eram saudáveis 73% do tempo, e aquelas sem cães em casa eram saudáveis 65% das semanas. Crianças com cachorros em casa apresentaram 44% menos infecção auditiva, e diminuíram o uso freqüente de antibióticos em 29%. Os pesquisadores também investigaram o contato de crianças com gatos, que também pareceu ser eficaz em contribuir para que elas sejam mais saudáveis, entretanto, o efeito de proteção a doenças não foi tão intenso quanto aquele causado pela exposição a cães.<br />
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Mas como o contato com cães pode auxiliar no combate as doenças infantis? A resposta a essa pergunta ainda não se sabe ao certo, mas a melhor teoria seria que as crianças com cães em casa estão expostas a uma maior variedade de bactérias – na pele e pêlo dos cães – as quais estimulam o sistema imunológico da criança a funcionar melhor e a combater infecções.<br />
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Este estudo é interessante, mas não significa que você deva sair e adquirir um cão para manter seus filhos mais saudáveis. È importante mencionar, por exemplo, que o ambiente bacteriológico na Finlândia é provavelmente muito diferente daqueles tipicamente urbanos, e algumas crianças com predisposição genética a desenvolver alergias a cães e gatos, poderão apresentar mais problemas com animais de estimação em casa.<br />
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Mais estudos serão necessários para investigar estes fatores a fundo, mas por hora, você poderá discutir essas questões com o seu pediatra e/ou alergista.<br />
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in: <a href="http://www.procuramed.com/maissaude/doencas/criancas-com-cachorros-em-casa-adoecem-menos/"> Mais Saúde</a>Drikahttp://www.blogger.com/profile/14528969470369373406noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7260544370693165999.post-59658902590110718532014-08-26T15:03:00.000-03:002014-08-26T15:19:02.722-03:00Como o uso precoce de antibióticos pode levar à obesidade infantilVocê já parou para pensar na relação existente entre o uso de antibióticos na infância e a obesidade? Estudos recentes apontam que pode haver uma forte ligação.<br />
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<a href="http://1.bp.blogspot.com/-D62PE8CabYA/U_zLZWAaIaI/AAAAAAAAYMs/di_vbR-fI68/s1600/obesidadeinfantil.jpg" imageanchor="1" ><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-D62PE8CabYA/U_zLZWAaIaI/AAAAAAAAYMs/di_vbR-fI68/s320/obesidadeinfantil.jpg" /></a><br />
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A relação fica mais clara quando pensamos na pecuária. É comum a adição de antibióticos em doses baixas na alimentação de animais, em especial frango e gado bovino. Isso acontece porque os antibióticos desequilibram a ecologia natural do intestino, interrompendo os padrões normais de absorção de alimentos e alterando o metabolismo de tal forma que leva ao ganho de peso.<br />
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O aumento rápido de peso pode levar a maiores lucros na agroindústria, mas não é tão bom para os humanos. Estudos recentes apontam que crianças que recebem antibióticos em idade precoce tendem a ficar mais pesadas.<br />
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Estudo publicado no International Journal of Obesity analisou mais de 11 mil crianças no Reino Unido e descobriu que as que foram expostas a antibióticos durante os primeiros seis meses de vida foram significativamente mais pesados em entre o 10° e 38° primeiros meses. No geral, as crianças que receberam antibióticos ainda muito pequenas tiveram 22% a mais de chance de ficar com sobrepeso.<br />
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Outro estudo, publicado em 21 de agosto de 2014 na mesma revista chegou à mesma conclusão. Nele foi apontado que meninos que receberam antibióticos durante o primeiro ano de vida foram significativamente mais pesados até os 8 anos de idade, muito tempo após o uso do medicamento.<br />
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O terceiro estudo, publicado em 14 de agosto de 2014 na revista Cell, realizou um experimento com camundongos para também buscar a relação existente. Os pesquisadores deram penicilina à metade de um grupo de filhotes e compararam com a outra metade, que não recebeu o medicamento. A gordura corporal foi medida quando eles se tornaram adultos.<br />
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As conclusões reforçaram as pesquisas anteriores. Os pesquisadores apontaram para mudanças reais na forma como os genes nas células dos camundongos foram “expressos”. Um dos autores, o Dr. Martin Blaser, da New York University Medical Center, concluiu que a exposição precoce a antibióticos “pode levar a alterações metabólicas ao longo de toda a vida”.<br />
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Embora sejam um medicamento milagroso, os antibióticos devem ser usados apenas com indicação médica. Isso porque eles eliminam bactérias de nosso organismo, inclusive as benéficas, responsáveis por manter nosso sistema imunológico e nosso metabolismo funcionando normalmente desde o nosso nascimento. Por isso, use antibióticos somente com orientação médica.<br />
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in:<a href="http://www.procuramed.com/maissaude/doencas/como-o-uso-precoce-de-antibioticos-pode-levar-a-obesidade-infantil/"> Mais Saúde</a>Drikahttp://www.blogger.com/profile/14528969470369373406noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7260544370693165999.post-91411882317671429432014-08-26T11:54:00.001-03:002014-08-26T11:54:54.780-03:0010 VALORES QUE DEVEM SER ENSINADOS AOS FILHOS<a href="http://2.bp.blogspot.com/-Z8LrwoYdyMI/U_yfjFX0xYI/AAAAAAAAYLs/WdDsWnNSOqI/s1600/FILHOS.jpg" imageanchor="1" ><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-Z8LrwoYdyMI/U_yfjFX0xYI/AAAAAAAAYLs/WdDsWnNSOqI/s320/FILHOS.jpg" /></a><br />
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Educar os filhos é um dos maiores desafios enfrentado pelos pais, e um dos pontos mais importantes dessa tarefa é ensinar os bons valores à posteridade. Ter um bom caráter, distinguir o certo do errado, aprender a dividir, a ouvir, a respeitar… Esses são só alguns exemplos da educação que deve ser iniciada em casa.<br />
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Os bons valores são o que fazem com que a sociedade seja um lugar melhor para se viver e isso independe de cor, crença ou classe social. Por isso é importante passar esses ensinamentos aos pequenos o quanto antes.<br />
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Aqui estão 10 bons valores a serem ensinados aos filhos. O que mais você acrescentaria à lista?<br />
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Respeito<br />
Pela família, pelos amigos e também por desconhecidos. É não ofender pessoas, ou menosprezá-las e entender que a sua liberdade termina quando a do outro começa. Cuidar do meio ambiente também entra na lista: jogar papel no lixo, não quebrar o banco da praça, prezar pelo espaço público. São pequenos atos que demonstram respeito ao espaço do outro e também ao espaço em que se vive.<br />
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Gentileza<br />
É o "por favor", o "muito obrigado", o "bom dia", o "com licença". É oferecer ajuda à quem precisa, parar o carro para o pedestre atravessar na faixa e agradecer quando o motorista faz o mesmo por você.<br />
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Empatia<br />
Já ouviu aquela frase: "não faça aos outros o que você não gostaria que fizessem com você"? Pois é. Colocar-se no lugar do outro é o primeiro passo para evitar muitos conflitos desnecessários. Também não debochar dos sentimentos alheios: você nunca sabe o que o outro está enfrentando ou teve que enfrentar.<br />
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Humildade<br />
É entender que ninguém é melhor do que ninguém. Aceitar e assumir os erros também faz parte do aprendizado.<br />
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Responsabilidade<br />
Cumprir com o que prometeu, aceitar e assumir erros (afinal errar é humano!), respeitar horários e obrigações. Se todo mundo faz a sua parte (mesmo que pareça pouco) o mundo flui melhor.<br />
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Persistência<br />
Aceite que muitos erros serão cometidos antes do primeiro acerto e não desistir no primeiro obstáculo ou mesmo seguir sempre em frente, apesar das falhas. Às vezes é necessário apenas olhar o problema por um outro ângulo para conseguir resolvê-lo.<br />
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Tolerância e paciência<br />
O mundo é composto por bilhões de pessoas e nem todas irão pensar ou agir da mesma forma que você ou terão as mesmas convicções e valores. Aprender a ser tolerante com quem é diferente torna as relações mais leves.<br />
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Integridade<br />
É comum os pais ouvirem: "ah, mas todo mundo faz, por que eu não posso?". Fazer o certo, mesmo que todo mundo esteja fazendo errado. Fazer o bem, mesmo que ninguém esteja olhando ou que nenhuma recompensa seja dada. Discernir o certo do errado e seguir o que se acredita ser o correto sempre, e não de acordo com a conveniência do momento. Ser honesto, ético e justo.<br />
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Lealdade<br />
Ser fiel aos amigos e a quem se quer bem. A pessoa que é leal é aquela em que se pode confiar e contar sempre.<br />
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Solidariedade<br />
Aprender a dividir e doar o que se pode e o que se tem a quem precisa - sejam roupas ou mesmo um pouco de tempo e atenção. As crianças aprendem pela cópia, isso é fato. Então se você quer que o seu pequeno diga bom dia, por favor e obrigado, você terá que ser a primeira a dar o exemplo.<br />
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Por Tissiane Vicentin In: <a href="http://vilamulher.com.br/mae-filhos-familia/criancas/10-valores-que-devem-ser-ensinados-aos-filhos-8-1-55-1240.html?utm_source=newsletter&utm_medium=newsletter&utm_campaign=newsletter_semanal">Villa Mulher</a>Drikahttp://www.blogger.com/profile/14528969470369373406noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7260544370693165999.post-58253633108504511012014-08-05T16:31:00.001-03:002014-08-05T16:31:39.513-03:00Alimentos que podem ser perigosos para seu filho<a href="http://2.bp.blogspot.com/-mhV3B6r68To/U-ExAOhNn1I/AAAAAAAAXW8/VWTLrvsHEh0/s1600/alergia-alimentar.jpg" imageanchor="1" ><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-mhV3B6r68To/U-ExAOhNn1I/AAAAAAAAXW8/VWTLrvsHEh0/s400/alergia-alimentar.jpg" /></a><br />
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Conforme seu filho vai crescendo, passa a querer experimentar a comida dos adultos, e você faz muito bem de aproveitar essa curiosidade e variar ao máximo a alimentação dele. Mas é preciso ficar de olho em certos alimentos inadequados, pelo potencial de engasgos.<br /><br /><span style="font-weight:bold;">O que não dar ao seu filho de 1 a 2 anos </span><br /><br /><span style="font-style:italic;">Leite desnatado, tipo C ou light</span><br />A maioria das crianças dessa idade precisa das calorias e da gordura presentes no leite integral (tipo A ou B) para crescer. Até a gordura é saudável, pois existem vitaminas que são lipossolúveis, ou seja, precisam da gordura para ser absorvidas. Depois que a criança fizer 2 anos, dependendo da situação, o pediatra pode orientar a adoção de um leite semidesnatado.<br /><br /><span style="font-style:italic;">Alimentos com risco de engasgo<br /></span><br />- Comida em pedaços grandes: Pique tudo bem pequeno antes de dar à criança. Na salada, pique ou rale a cenoura, beterraba ou erva-doce, ou então cozinhe primeiro. Frutas pequenas como uvas devem ser cortadas em quatro, assim como tomates-cereja. Todos os tipos de carne e queijo devem ser picados em pedaços miúdos.<br /><br />- Alimentos pequenos e duros (balas, todo tipo de castanha, passas secas). Cuidado com pirulitos, pois a bala pode se soltar do palito de repente.<br /><br />- Alimentos moles e grudentos: Chicletes, balas moles e doces como o brigadeiro podem ficar presos na garganta, e são ainda mais difíceis de ser retirados. Evite chicletes e balas, e, se for dar docinhos, ensine a criança a mordê-los, em vez de enfiar tudo na boca de uma só vez. Creme de amendoim e doce de leite muito espessos também grudam na garganta: só dê ao seu filho passado em pães ou bolacha, numa camada fina, e nunca na colher.<br /><br />- O risco de engasgo aumenta se a criança resolver correr, pular ou brincar quando estiver comendo. Um susto também pode ser perigoso. Por isso o ideal é que ela coma num ambiente tranquilo, sempre sob a supervisão de um adulto.<br /><br />- Comer no carro: Evite deixar seu filho se alimentar dentro do veículo, pois será mais difícil tomar conta dele.<br /><br /><span style="font-weight:bold;">O que não dar ao seu filho de 2 a 3 anos <br /></span><br /><br /><span style="font-style:italic;">Alimentos com risco de engasgo</span><br /><br />Embora a criança esteja comendo cada vez melhor, ainda há risco de ela engasgar. Continue evitando os alimentos citados acima (1 a 2 anos), e tente não deixar seu filho comer fazendo outra atividade ao mesmo tempo, como correr, andar, brincar. Ele pode se distrair e acabar se engasgando.<br /><br />Depois dos 3 anos, os cuidados devem permanecer, mas ainda é preciso ficar de olho em castanhas, amendoins, balas e pipoca, que podem bloquear a respiração da criança caso sejam inalados.<br /><br /><span style="font-weight:bold;">De olho nas alergias</span><br /><br /><br />Existe certa polêmica entre os especialistas quanto à estratégia de adiar ao máximo a introdução de alimentos que possam causar reações alérgicas. A recomendação mais tradicional é, no caso de crianças com familiares alérgicos, esperar até 1 ano para dar pela primeira vez alimentos como clara de ovo e frutas vermelhas.<br /><br />Mas estudos começaram a demonstrar que esse tipo de atitude não evita o surgimento da alergia. De qualquer forma, quanto maior a criança, melhor ela poderá se expressar se estiver sentindo alguma coisa diferente.<br /><br />Clara de ovo, amendoim, castanhas, frutos do mar e peixes são os alimentos que mais causam alergia, além de leite, trigo e soja. Componentes de alimentos industrializados, como corantes, também podem causar reações alérgicas.<br /><br />Quando você for dar alguma dessas coisas pela primeira vez ao seu filho, observe-o bem, e não dê muitas novidades ao mesmo tempo, para ficar mais fácil de identificar uma possível reação. <br /><br />Escrito para o BabyCenter Brasil<br />Aprovado pelo <a href="http://brasil.babycenter.com/about/especialistas-medicos/">Conselho Médico do BabyCenter Brasil</a><br />
Drikahttp://www.blogger.com/profile/14528969470369373406noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7260544370693165999.post-83617283203911129352014-08-05T15:48:00.000-03:002014-08-05T15:48:29.137-03:00Mães Concurseiras - Uma história de sucessoNúbia Oliveira<br />
12/05/2013<br />
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Tudo começa naquele dia que descobrimos estar grávidas. Para a maioria das mulheres a felicidade é imensa, e o pânico também: nunca mais a vida será como antes! Já não poderemos mais nos guiar apenas pelos nossos próprios desejos e jamais seremos cem por cento livres novamente.<br />
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Mas e daí? Quando eles nascem, aquelas coisinhas tão pequeninas, que dependem de nós para tudo, inspiram um sentimento tão profundo de amor, que o preço da liberdade e da autonomia parecem insignificantes. E a partir desse momento passamos a guiar nossos passos sempre levando em consideração o que será melhor para eles.<br />
<br />
Algumas mulheres chegam à fase da maternidade no momento em que já alcançaram realização em outros campos de sua existência. Mas essa não é a realidade da maioria. E não é porque os filhos nasceram que deixamos de ser mulheres, esposas e profissionais. As aspirações de encontrar a realização em outros setores da vida continuam ali.<br />
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É nessa busca que muitas de nós nos deparamos com o mundo do concurso público. E como ele nos parece particularmente belo, não é? Nele temos nossos direitos protegidos de forma segura, e não precisamos nos submeter à tirania do setor privado, que é capaz de demitir uma mulher na primeira oportunidade que a lei permita, simplesmente porque ela ficou grávida e agora terá outras responsabilidades. Na carreira pública não tememos perder o emprego, ou sofrer outro tipo de represália, quando tivermos de faltar ao serviço para levar o filho ao hospital (e nos munirmos do devido atestado médico, obviamente). Prestando serviço público temos horário certo para entrar e sair do trabalho, sem sermos obrigadas a fazer incontáveis horas extras porque o patrão quer até a nossa última gota de suor e energia criativa (e os filhos que fiquem sozinhos em casa). Também não somos “coagidas” a levar trabalho para casa, nem a usar nossos finais de semana para dar conta de uma demanda que deveria ser de outro profissional que o patrão não quer contratar para não reduzir os seus lucros... enfim, conseguir um emprego via concurso público muitas vezes nos parece a forma mais lógica de termos uma vida relativamente tranquila e digna, onde poderemos dar a nossa família a atenção que desejamos e o suporte que ela precisa.<br />
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Tudo muito lindo e perfeito, vou ser servidora pública!<br />
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É aí que as coisas começam a complicar... para conseguir um bom cargo público é necessário estudar, e estudar muito! Quanto melhor for o cargo, maior tem de ser o estudo e a dedicação. E isso leva tempo, mexe como o nosso emocional, perturba o equilíbrio familiar e exige disciplina e planejamento. Ou seja, há um preço a pagar, e ele é alto.<br />
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É exatamente no momento em que tomam consciência do tamanho desse preço que a maioria das pessoas desistem, sejam elas mães ou não. As que são mãe, logo se ESCONDEM atrás de seus filhos... “meus filhos precisam de mim, não posso gastar esse tempo todo estudando”, “se eu me dedicar ao estudo, não vou poder cuidar dele sozinha”, “tadinho, nunca vai entender que eu preciso passar algum tempo desligada dele para estudar”... e assim enterram de vez as pretensões que um dia tiveram de se realizar profissionalmente, ou então submetem-se a uma carreira mais simples, que lhes fará pagar um preço menor todos os dias de sua existência, porque não tem coragem de pagá-lo de uma vez só por um determinado período.<br />
<br />
Mas nem todas as mães ESCONDEM-SE atrás de seus filhos quando se deparam com as dificuldades de estudar para um bom cargo público. Pelo contrário, algumas assumem a postura de ESCUDO deles: “eu vou conseguir passar e dar uma vida melhor para a minha família”. A essas bravas guerreiras, a minha mais sincera admiração!<br />
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Como se já não bastassem todas as dificuldades inerentes a vida de um concurseiro, as mães concurseiras ainda tem de lidar com um grande peso extra: o sentimento de culpa pelo tempo em que não podem dar atenção ao filho. Esse fator é tão expressivo que a maioria de nós tenta minimizá-lo ao máximo, sempre arrumando estratégias que nos permitam estudar e mantê-los sob nossa vista, ou fazendo os mais diversos malabarismos na rotina atribulada para conciliar estudos e disponibilidade.<br />
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Sou mãe de duas crianças e sempre me perguntam sobre as estratégias que usei. Foram várias, mas poucas de caso pensado. A necessidade surgia e eu tentava arrumar uma solução. Quando comecei a me tornar uma concurseira de verdade, minha filha tinha 8 anos, e meu filho 2 anos. Não sei quantas vezes, por exemplo, estudei com meu filho no colo (principalmente quando ele estava meio doentinho), colocando um filme no computador e fones de ouvido nele, enquanto eu lia o livro que estava no suporte ao lado. Também por várias vezes coloquei-os para dormir escutando aulas no fone do celular (só aulas que já tivesse visto). Fazia isso também quando cozinhava aquelas “comidinhas de mãe” para eles. Da mesma forma ficava ouvindo/vendo aulas no som do carro enquanto os esperava sair da escola, e até mesmo enquanto dirigia com eles dentro do carro. Se eu estivesse ouvindo qualquer coisa, respeitavam e ficavam em silêncio. Engraçado que eles podem até não conhecer alguns artistas famosos (não tenho TV em casa), mas sabem apontar quem é Ricardo Alexandre, Sílvio Sande, Ricardo Vale e cia (rsrs).<br />
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Mesmo adotando essas e outras estratégias, muitas das vezes que eles precisaram de mim eu não estava lá. Minha filha foi fazer várias provas sem que eu tivesse tido tempo de passar a matéria com ela. Meus filhos perderam alguns aniversários de colegas porque eu não tive tempo de sair para comprar o presente, e também nem teria de leva-los à festa. Deixamos de fazer vários programas em família porque gastaria tempo. Não estive presente em algumas reuniões do colégio porque precisava dormir naquele horário, já que tinha passado a madrugada estudando. Não me fiz presente em várias brincadeiras em que eles solicitavam a minha atenção. Não os ouvi em vários momentos que queriam falar, porque naquele momento era a minha hora de estudar.<br />
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E sabem como eles reagiam? Como qualquer outra criança: ficavam chateados, choravam, reclamavam... mas findavam se conformando e entendendo. Do preço total a ser pago, essa era a parte que lhes cabia, e eles tinham consciência disso (em maior ou menor grau). Para compensá-los eu separava algum tempo na semana para dar-lhes atenção integral. Atenção de verdade, aquela que estamos de corpo e mente presente, certo? O que mais tem por aí é mãe que passa o dia inteiro com os filhos de forma quase mecanizada. E, mesmo não fazendo todos os passeios que eles queriam, nem levando-os a todos os aniversários que tinham para ir, sempre que possível deixava que eles escolhessem um programa.<br />
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Acredito que foi nessa busca pelo equilíbrio que se desenvolveu um dos fatos que mais tenho orgulho desse tempo de estudo: ter conseguido envolve-los no NOSSO PROJETO DE EU ME TORNAR UMA AFRFB. Nenhum deles hoje é traumatizado por causa dos “NÃOS” que levou. Pelo contrário! Internalizaram que quando queremos algo de verdade, precisamos pagar o preço para alcança-lo. E que isto não é um problema, é justiça. Afinal, nada ensina mais que o exemplo.<br />
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Acredito que o primeiro passo para conseguir o respeito, a admiração e a parceria deles, é fazer o possível para conciliar as necessidades deles as suas, e vice-versa. Algumas doses de “não” nos momentos apropriados, e pela causa certa, podem fazer eles valorizarem e pagar de bom grado o preço pelo teu “sim”. Isso ocorre, principalmente, quando você consegue fazer com que eles percebam, através de suas atitudes, que no momento deles você está ali de corpo e alma, fazendo o melhor por eles. Parafraseando Che Guevara: é ser firme, mas sem perder a ternura...<br />
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Lembram de um artigo anterior que publiquei fotos com os post’it? De vez em quando minha filha pegava um e deixava recadinhos para mim:<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-l1-RCSFQ5HI/U-EmmqBopJI/AAAAAAAAXWQ/3UJqQJjXoSc/s1600/MAE.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-l1-RCSFQ5HI/U-EmmqBopJI/AAAAAAAAXWQ/3UJqQJjXoSc/s400/MAE.jpg" /></a></div><br />
Ter conseguido alcançar o meu objetivo, após uma longa e extenuante jornada, trouxe-me muitas alegrias. Mas nenhuma delas eu valorizo mais que o olhar de admiração da minha filha, o orgulho na voz do meu filho, e o respeito que eles tem por mim.<br />
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Nesse Dia das Mães, os meu mais profundo e sinceros parabéns a essas guerreiras concurseiras que estão buscando na carreira pública a sua realização profissional, para poderem oferecer uma vida melhor a seus filhos. Vocês sabem que tudo é possível quando há amor e dedicação.<br />
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Esse é o primeiro Dia das Mães que passo do lado de cá. <br />
Ano que vem quero várias de vocês desse lado também!!<br />
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Um abraço de “mãe”,<br />
Núbia Oliveira<br />
nubiaoliveira@e-concurseiro.com.br<br />
www.facebook.com/nubia.oliveira.00Drikahttp://www.blogger.com/profile/14528969470369373406noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7260544370693165999.post-90328796366240174542014-08-05T15:40:00.000-03:002014-08-05T15:40:41.741-03:00Mães concurseiras ensinam como conciliar estudos e família<a href="http://www.dzai.com.br/papodeconcurseiro/blog/papodeconcurseiro?tv_pos_id=104577">Do CorreioWeb</a><br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.dzai.com.br/static/conteudos/2012/05/11/34/34686/posts/edea5c36c7d55466f037486e6c003094.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://www.dzai.com.br/static/conteudos/2012/05/11/34/34686/posts/edea5c36c7d55466f037486e6c003094.jpg" /></a></div><br />
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Elas não pulam de prédios, vêem através de paredes ou voam de uniforme, mas têm super poderes. Exímias donas de casa durante o dia e assíduas frequentadoras de cursinhos preparatórios à noite, as mães concurseiras compõem hoje uma nova modalidade de super-heróis, afinal só uma verdadeira heroína consegue ao mesmo tempo ler uma apostila de 400 páginas de direito administrativo e constitucional e pensar no prato favorito do filho para o almoço do outro dia.<br />
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Mas nada é tão fácil como parece. No caminho para a aprovação e estabilidade profissional, muitos vilões aparecem para desviá-las de seu objetivo; como o tempo, por exemplo, ou a falta dele. Nessa luta diária para conciliar estudos e família e para satisfazer os dois lados com qualidade, o que motiva toda supermãe é a certeza de que vale a pena o sacrifício em nome do futuro dos filhos. Conheça abaixo as histórias de algumas delas.<br />
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Super Marcela<br />
Quatro meses antes de saber que seria mãe, Marcela Muratori, 31, largou o trabalho como administradora na iniciativa privada e decidiu virar concurseira. Com a notícia do bebê, ela resolveu parar os estudos e recomeçá-los apenas quando o pequeno Arthur completasse um ano de vida. Apesar do começo atribulado, hoje a estudante consegue administrar bem sua própria rotina. “Acordo todos os dias às 6h, levo meu filho às 7h30 para a escola de tempo integral, volto, dou uma arrumada na casa, e tiro o resto da manhã e a tarde para estudar. Quando o Arthur chega às 18h fico com ele até a hora de dormir e volto a estudar até meia noite”. Nessa maratona, ela só tem folga nos finais de semana, quando se dedica exclusivamente ao filho; e mesmo muito disciplinada, ela admite que nenhuma rotina está livre de alterações quando se trata dos pequenos. “Sempre penso no Arthur em primeiro lugar, ele quem me dá convicção e força para continuar estudando, mas nessa semana mesmo ele teve começo de pneumonia e não pude estudar muito”, relata.<br />
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Super Adelina<br />
Mesmo com apenas uma filha e já crescida - Bruna tem hoje 20 anos -, Adelina de Andrade (foto) também encontra dificuldades para conciliar o papel da família e dos estudos em sua vida. Como mora com a mãe, a casa quase sempre fica lotada de netos, e o pior, Adelina descobriu há dois anos que possui Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), que não a deixa se concentrar nos estudos sem que haja silêncio absoluto. “Estudar com a responsabilidade de passar não é fácil, então a colaboração de todos é fundamental. Mesmo com a lei que criei aqui em casa, de que a prioridade é sempre para quem está estudando, o melhor horário que encontrei é de madrugada - fico acordada até às 2h da manhã”. Em meio a todas as provações, a super mãe Adelina não se deixa abater, e com todo o conhecimento adquirido na vida, ela deixa um conselho valioso aos filhos: “Estudem quando a mãe mandar, porque assim a vida ficará mais fácil”.<br />
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Super Camila <br />
Enquanto Camila Lopes, 28, estuda, o bebê de quatro anos assiste televisão ou brinca. Geralmente é interrompida. “Ele fica me chamando e eu tenho que largar os livros. Às vezes até desisto e fico com ele de uma vez”. Quando arranja um horário livre, entre as brechas dos compromissos diários, ela aproveita para colocar o estudo em dia. De acordo com a concurseira, nem sempre o tempo é bem aproveitado. “Quando chega a hora do meu filho para dormir é um daqueles momentos em que há paz para estudar. Mas aí já fiz tanta coisa durante o dia que fico muito cansada”.<br />
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Para ela, o esforço de passar em um concurso é um investimento que demanda sacrifícios – e vale a pena. Além da vaga, Camila pretende conquistar o gosto do filho pelos livros. “Sempre tento levar a lição também. Eu digo: ‘filho, a mamãe vai estudar agora’ e acho que isso acaba incentivando”, destaca.<br />
<br />
Super Ana Claudia<br />
A estudante Ana Claudia Graim, 40, se dedica aos concursos há um ano. Metade desse período foi utilizado para superar a saída do trabalho. Em processo de divórcio e mãe de três crianças, ela precisou pensar bem na decisão de se dedicar exclusivamente aos estudos. “Trabalho desde a faculdade. Foi um processo difícil, em que eu ficava muito deprimida por achar que estava fazendo algo errado e por não ter mais o dinheiro que eu tinha antes”, recorda.<br />
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A renda familiar diminuiu e o lazer ficou de lado. Ela e os filhos passaram a viver da pensão que o marido oferece mensalmente. Os filhos, segundo a estudante, foram compreensivos e solidários. “A gente não sai mais da cidade, não vai a praia, mas eles entendem”, conta. “Às vezes ficam estressados e ansiosos para que eu passe logo, mas disse a eles que estamos em uma fase de plantar para colher depois: a parte da plantação é o maior trabalho, o grande sacrifício, mas depois ficamos bem”.<br />
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Super Roberta<br />
A professora Roberta Guedes, 40, dá aula em um cursinho preparatório para concursos e em duas faculdades. Além disso, também é consultora educacional em uma delas. Trabalha das 8h às 11h45, das 14h às 17h45 e das 19h às 23h. Logo após a separação do marido, quando a filha tinha 8 anos e o filho, 6, Roberta percebeu que eles reclamavam muito sobre a sua falta, e se não tinha mais ninguém para olhá-los, ela levava os pequenos para as aulas. “Como professora, vejo que isso é muito comum nas salas de aula. Não é o melhor para a criança, já que ele não está acostumado com o ambiente, nem para a mulher, por se sentir constrangida”, opina. Mas a professora não reclama da correria, acredita que é possível viver bem com sua própria realidade, e deixa uma mensagem para as mães que como ela se dividem em muitas para dar conta do recado. “Não é a quantidade do tempo que vai dizer se a mãe é boa ou não, mas a qualidade. Não importa se o tempo que ela tem é curto, o que importa é que seja um tempo bem aproveitado”.<br />
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Dicas de especialista<br />
De acordo com a psicóloga Stela Lobato, vida de mãe concurseira é realmente complicada, mas o segredo vai além de saber aproveitar os poucos momentos de paz que se apresentam, é preciso também provocá-los dentro da rotina diária. “Muitas vezes, quando ao mesmo tempo estudamos e olhamos as crianças, corremos o grande risco de não conseguir fazer nem uma coisa nem outra. Por isso, é importante que a mãe reserve um tempo para os estudos fora de casa. Seu desempenho, tanto nos estudos quanto com a família, pode melhorar muito com idas periódicas a lugares calmos e propícios à concentração, como as bibliotecas; enquanto isso, os filhos ficam sob a supervisão da babá ou de pessoas da família”, recomenda.<br />
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Mas se você é mãe solteira e não tem ninguém disponível para ficar de olho nas crianças, a dica é a comunicação direta entre mãe e filho. “A partir do momento em que a mãe decide estudar para concursos tem que haver uma conversa com as crianças. Elas precisam entender porque não receberão mais tanta atenção como antes. Isso inclusive evita que elas interpretem a situação de forma errada e se culpem por não serem mais merecedoras dos mimos da mãe - tal insegurança pode gerar ainda mais interrupções nos estudos, pois provavelmente a criança se empenharia mais para chamar a atenção”, alerta.<br />
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Para o professor de cursos preparatórios para concursos e colunista do CorreioWeb, Rogério Neiva, o momento de estudo tem que ser especial, pois não há aprendizado sem foco. “A concentração envolve uma lógica seletiva de estímulos, ao desconsiderar todos os estímulos alheios à matéria que está sendo estudada”, argumenta. Se a mãe precisa competir a atenção dada ao estudo com a do filho, o aprendizado ficará prejudicado.<br />
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Porém, Rogério também considera essencial estar com o filho e oferecer todo o carinho que ele precisa. Por esse motivo, é importante reavaliar alguns pontos. “O ideal é que se separe muito bem os momentos em que a mãe estará dando atenção ao filho, dos momentos dedicados ao estudo”. Segundo ele, esse “ideal” faz com que nem o estudo fique prejudicado e nem o filho tenha sua atenção em segundo plano.Drikahttp://www.blogger.com/profile/14528969470369373406noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7260544370693165999.post-40534939342983962942014-08-05T15:37:00.001-03:002014-08-05T15:37:42.955-03:00Busca da estabilidade faz crescer o número de mães concurseiras Fonte: fetraconspar.org.brpor Janaína Camelo<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://static.congressoemfoco.uol.com.br/2012/11/gravida_elzafiuza_ABr.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://static.congressoemfoco.uol.com.br/2012/11/gravida_elzafiuza_ABr.jpg" /></a></div><br />
A secretária administrativa Fernanda Lima, de 35 anos, não economiza palavras nem tempo para descrever a vida que leva com o marido, a filha de três anos, o trabalho, as tarefas de casa e com os livros. Ou melhor, com as apostilas. “Depois que a Sofia chegou, pensei mais no futuro. Ela é minha maior motivação. Consigo estudar um pouco no trabalho, quando há oportunidade, mas estudo mesmo é durante a noite, depois que chego em casa e arrumo minha filha pra dormir. De manhã não dá, porque a Sofia não me deixa. A não ser quando ela quer brincar de estudar também”, diz, com um certo tom de entusiasmo. Ela conta ainda que nos finais de semana o marido a ajuda com a rotina de estudos e leva a filha pra passear por algumas horas. Enquanto isso, a secretária tenta recuperar o tempo perdido com as apostilas preparatórias.<br />
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Fernanda é mais um dos milhares de estudantes no país que se dedicam diariamente para conquistar uma vaga no setor público e que colocam seus conhecimentos à prova, literalmente. Além disso, ela se enquadra num grupo que vem crescendo entre os que tentam uma melhor colocação através dos concursos públicos: o das mães concurseiras.<br />
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Os objetivos são os mesmos de qualquer outro candidato: estabilidade e altos salários. Mas a razão desse sonho é, muitas vezes, diferente da dos demais colegas. No caso, o foco que estimula as mães concurseiras é a possibilidade de organizar melhor o tempo de modo a conciliar trabalho e atenção à família. Para elas, os filhos são o maior incentivo para a dedicação e a disciplina nos estudos. O problema é que enquanto não conseguem o emprego público e estão se preparando para ele, o esforço demandado tornar-se muito maior. “Muitas das mães enfrentam uma tripla jornada. Elas não estão largando o trabalho para estudar – estão conciliando. A pressão é tão grande que, se não houver força ou algum estímulo, é fácil desistir ou sucumbir à frustração. E é aí que entra o papel do filho. Quando essas estudantes percebem que podem esmorecer, é neles que elas buscam estímulo para não desistir do sonho pela estabilidade”, analisa o professor José Wilson Granjeiro, coordenador geral do Gran Cursos.<br />
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Busca da estabilidade<br />
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Simone Anchises, 25 anos, mãe e concurseira, reforça essa tese. “Depois que se tem filhos, sua necessidade muda, e principalmente seus objetivos na vida. Hoje, eu necessito de estabilidade e já tive experiência na empresa privada, onde não pude contar com essa vantagem que tanto quero”. Simone tem dois filhos, um de sete anos de idade e o caçula, de um ano. Desde quando soube que estava grávida do segundo filho, ela iniciou a batalha com os livros, apostilas e as provas. A rotina da concurseira não é diferente das outras mães que também estudam. É preciso um jogo de cintura para dar conta da casa, dos filhos, dos estudos e ainda dar atenção ao marido. “É bem difícil, mas não impossível. Estudo à noite, depois que ponho as crianças para dormir. Durante o dia, só nos fins de semana, quando meu marido dá uma saidinha com os meninos. Não sigo nenhum cronograma, apenas vou estudando onde vejo que tenho mais dificuldade, dependendo da matéria do concurso. Começo os estudos por volta das nove ou dez da noite, e vou até a hora que minha cabeça aguentar. Ultimamente tenho ido dormir lá pras duas ou três da madrugada”, conta.<br />
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Organização<br />
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Mesmo com toda a dificuldade para conciliar as diferentes tarefas do dia a dia, é de extrema importância para o desempenho daquela que é concurseira e mãe planejar um bom programa de estudos, afirmam os professores de cursinhos. E a disciplina para cumpri-lo à risca, é fundamental. “O dia das mães concurseiras não é de 24 horas, é de 30 horas. Claro que vão acontecer os imprevistos. E ela sabe que vai se privar de muitas coisas, de festas e de outros eventos sociais”, ressalta Granjeiro.<br />
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Mas para muitas mães, quando sobra um tempo entre uma atividade e outra, a prioridade é dos filhos. Hoje, Fernanda, que também é formada em Direito, estuda sozinha. Preferiu deixar as aulas de cursinho para passar mais tempo com a filha. “O que eu tinha que aprender no cursinho, já aprendi. Agora só reforço com os livros e as apostilas”, justifica.<br />
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Benefícios<br />
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A secretária Fernanda Lima passou um ano estudando para o concurso da Câmara dos Deputados e agora aguarda o resultado. Mesmo assim, não deu trégua para os estudos. O alvo desta vez é o Tribunal de Justiça do Distrito Federal. A publicação do edital está prevista para o início de 2013. São 110 vagas para candidatos de nível médio e superior, além de formação de cadastro reserva. Os salários iniciais vão de R$ 2.662,06 a R$ 4.367,68.<br />
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Apesar dos valores serem considerados bons quando comparados aos salários pagos pelo Executivo, eles estão bem aquém do que é recebido pelos servidores do Legislativo. Os funcionários do Judiciário ainda sofrem com a remuneração defasada. Mas o professor de curso preparatório, Mário Elesbão, especialista em Direito Constitucional, vê importantes vantagens para a mulher e mãe que ocupa um cargo num tribunal. “No Poder Judiciário, a jornada de trabalho funciona em carga horária corrida, o que permite ao funcionário se programar para outras atividades do dia, e, claro, mais tempo em casa com os filhos e a família”, destaca.<br />
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Além disso, o serviço público oferece inúmeros benefícios para quem tem dependentes. A legislação estabelece que os órgãos públicos federais são obrigados a conceder o período de 180 dias de licença maternidade e também o auxílio-creche, que é pago a servidores com filhos que tenham até seis anos de idade. O Senado e alguns órgãos do Poder Judiciário, como STF, STJ e TCU, oferecem também creches que atendem crianças de até dois anos de idade.<br />
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Outra importante vantagem, no caso dos órgãos públicos federais, é a garantia de um futuro amparado por um bom plano de saúde, tanto para o servidor como para seus dependentes. No caso dos filhos, o benefício é concedido até os 21 anos, ou até os 24 anos, se comprovado que o dependente cursa uma universidade.<br />
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Os chamados “auxílios” variam de acordo com cada órgão e vão desde auxílio natalidade e auxílio material escolar até salário-família e licença-doença da família. “Esse público (as mães) observa não só os salários, mas também a remuneração indireta, o conjunto de vantagens. Esses benefícios corroboram para a escolha do concurso público”, afirma Mário Elesbão.<br />
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A expectativa é de bons concursos para os próximos dez anos, de acordo com as previsões sobre o quadro de funcionários dos órgãos públicos federais. Os cursinhos preparatórios estimam que a maioria das pessoas aprovadas nas últimas provas levou em média dois anos estudando. A dica para as mães concurseiras, segundo Elesbão, é não ser imediatista. “Elas devem ir semeando aos poucos. Estude, faça uma prova. Estude, faça outra prova. O nível de concorrência é muito forte, então o conselho é não buscar um resultado imediato e, sim, ser perseverante”.<br />
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Especial para o SOS Concurseiro/Congresso em Foco<br />
Fonte: fetraconspar.org.br<br />
Drikahttp://www.blogger.com/profile/14528969470369373406noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7260544370693165999.post-17611819065235077732014-08-05T15:28:00.000-03:002014-08-05T15:31:26.066-03:00Back to Blog!Depois de alguns... anos (!) sem aparecer por aqui, em respeito ao número de visitas que tivemos, resolvi retomar o blog!<br />
Muita coisa aconteceu nesse meio tempo: perdi minha mãe, deprimi, voltei ao normal, voltei pra minha cidade natal e... recomecei a fazer concursos públicos!<br />
Sou funcionária pública em outro estado, fui cedida para o estado onde moro, mas seria muito, mas muito mais prático (mesmo!) se não precisasse disso! Ou seja, se já fosse funcionária DESTE estado!<br />
Muitas mães, mulheres modernas e ocupadíssimas estão nessa jornada nesse momento, tentado a carreira pública!<br />
Pela primeira vez ou fazendo algum tipo de "upgrade"!<br />
Por isso a nova série de posts: para motivar, orientar, nos ajudar e, porque não, nos consolar!<br />
Porque não estamos sós nessa! E porque sim, NÓS PODEMOS! Enjoy it!Drikahttp://www.blogger.com/profile/14528969470369373406noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7260544370693165999.post-29822333031907062282012-05-21T13:35:00.001-03:002012-05-21T13:36:38.200-03:00Descoberta de um Universo - A Evolução do Desenho infantil"Antes eu desenhava como Rafael,<br />
mas precisei de toda uma existência<br />
para aprender a desenhar como as crianças".<br />
(Picasso)<br />
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Os primeiros estudos sobre a produção gráfica das crianças datam do final do século passado e estão fundados nas concepções psicológicas e estéticas de então. É a psicologia genética, inspirada pelo evolucionismo e pelo princípio do paralelismo da filogênese com a ontogênese que impõe o estudo científico do desenvolvimento mental da criança (Rioux, 1951).<br />
As concepções de arte que permearam os primeiros estudos estavam calcadas em uma produção estética idealista e naturalista de representação da realidade. Sendo a habilidade técnica, portanto, uma fator prioritário. Foram poucos os pesquisadores que se ocuparam dos aspectos estéticos dos desenhos infantis.<br />
Luquet (1927 - França) fala dos 'erros' e 'imperfeições' do desenho da criança que atribui a 'inabilidade' e 'falta de atenção', além de afirmar que existe uma tendência natural e voluntária da criança para o realismo.<br />
Sully vê o desenho da criança como uma 'arte embrionária' onde não se deve entrever nenhum senso verdadeiramente artístico, porém, ele reconhece que a produção da criança contém um lado original e sugestivo. Sully afirma ainda que as crianças são mais simbolistas do que realistas em seus desenhos (Rioux, 1951).<br />
São os psicólogos portanto, que no final do século XIX descobrem a originalidade dos desenhos infantis e publicam as primeiras 'notas' e 'observações' sobre o assunto. De certa forma eles transpõem para o domínio do grafismo a descoberta fundamental de Jean Jacques Rousseau sobre a maneira própria de ver e de pensar da criança.<br />
As concepções relativas a infância modificaram-se progressivamente. A descoberta de leis próprias da psique infantil, a demonstração da originalidade de seu desenvolvimento, levaram a admitir a especificidade desse universo.<br />
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A maneira de encarar o desenho infantil evolui paralelamente.<br />
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Modo de expressão próprio da criança, o desenho constitui uma língua que possui vocabulário e sua sintaxe. Percebe-se que a criança faz uma relação próxima do desenho e a percepção pelo adulto. Ao prazer do gesto associa-se o prazer da inscrição, a satisfação de deixar a sua marca. Os primeiros rabiscos são quase sempre efetuados sobre livros e folhas aparentemente estimados pelo adulto, possessão simbólica do universo adulto tão estimado pela criança pequena.<br />
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Ao final do seu primeiro ano de vida, a criança já é capaz de manter ritmos regulares e produzir seus primeiros traços gráficos, fase conhecida como dos rabiscos ou garatujas ( termo utilizado por Viktor Lowenfeld para nomear os rabiscos produzidos pela criança).<br />
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O desenvolvimento progressivo do desenho implica mudanças significativas que, no início, dizem respeito à passagem dos rabiscos iniciais da garatuja para construções cada vez mais ordenadas, fazendo surgir os primeiros símbolos Essa passagem é possível graças às interações da criança com o ato de desenhar e com desenhos de outras pessoas. Na garatuja, a criança tem como hipótese que o desenho é simplesmente uma ação sobre uma superfície, e ela sente prazer ao constatar os efeitos visuais que essa ação produziu. No decorrer do tempo, as garatujas, que refletiam sobretudo o prolongamento de movimentos rítmicos de ir e vir, transformam-se em formas definidas que apresentam maior ordenação, e podem estar se referindo a objetos naturais, objetos imaginários ou mesmo a outros desenhos. Na evolução da garatuja para o desenho de formas mais estruturadas, a criança desenvolve a intenção de elaborar imagens no fazer artístico. Começando com símbolos muito simples, ela passa a articulá-los no espaço bidimensional do papel, na areia, na parede ou em qualquer outra superfície. Passa também a constatar a regularidade nos desenhos presentes no meio ambiente e nos trabalhos aos quais ela tem acesso, incorporando esse conhecimento em suas próprias produções. No início, a criança trabalha sobre a hipótese de que o desenho serve para imprimir tudo o que ela sabe sobre o mundo. No decorrer da simbolização, a criança incorpora progressivamente regularidades ou códigos de representação das imagens do entorno, passando a considerar a hipótese de que o desenho serve para imprimir o que se vê.<br />
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É assim que, por meio do desenho, a criança cria e recria individualmente formas expressivas, integrando percepção, imaginação, reflexão e sensibilidade, que podem então ser apropriadas pelas leituras simbólicas de outras crianças e adultos.<br />
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O desenho está também intimamente ligado com o desenvolvimento da escrita. Parte atraente do universo adulto, dotada de prestigio por ser "secreta", a escrita exerce uma verdadeira fascinação sobre a criança, e isso bem antes de ela própria poder traçar verdadeiros signos. Muito cedo ela tenta imitar a escrita dos adultos. Porém, mais tarde, quando ingressa na escola verifica-se uma diminuição da produção gráfica, já que a escrita ( considerada mais importante) passa a ser concorrente do desenho.<br />
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O desenho como possibilidade de brincar, o desenho como possibilidade de falar de registrar, marca o desenvolvimento da infância, porém em cada estágio, o desenho assume um caráter próprio. Estes estágios definem maneiras de desenhar que são bastante similares em todas as crianças, apesar das diferenças individuais de temperamento e sensibilidade. Esta maneira de desenhar própria de cada idade varia, inclusive, muito pouco de cultura para cultura.<br />
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Luquet Distingue Quatro Estágios:<br />
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1- Realismo fortuito: começa por volta dos 2 anos e põe fim ao período chamado rabisco. A criança que começou por traçar signos sem desejo de representação descobre por acaso uma analogia com um objeto e passa a nomear seu desenho.<br />
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2- Realismo fracassado: Geralmente entre 3 e 4 anos tendo descoberto a identidade forma-objeto, a criança procura reproduzir esta forma.<br />
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3- Realismo intelectual: estendendo-se dos 4 aos 10-12 anos, caracteriza-se pelo fato que a criança desenha do objeto não aquilo que vê, mas aquilo que sabe. Nesta fase ela mistura diversos pontos de vista ( perspectivas ).<br />
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4- Realismo visual: É geralmente por volta dos 12 anos, marcado pela descoberta da perspectiva e a submissa às suas leis, daí um empobrecimento, um enxugamento progressivo do grafismo que tende a se juntar as produções adultas.<br />
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Marthe Berson distingue três estágios do rabisco:<br />
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1 - Estágio vegetativo motor: por volta dos 18 meses, o traçado e mais ou menos arredondado, conexo ou alongado e o lápis não sai da folha formando turbilhões.<br />
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2 - Estágio representativo: entre dois e 3 anos, caracteriza-se pelo aparecimento de formas isoladas, a criança passa do traço continuo para o traço descontinuo, pode haver comentário verbal do desenho.<br />
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3 - Estágio comunicativo: começa entre 3 e 4 anos, se traduz por uma vontade de escrever e de comunicar-se com outros. Traçado em forma de dentes de serra, que procura reproduzir a escrita dos adultos.<br />
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Em Uma Análise Piagetiana, temos:<br />
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1 - Garatuja: Faz parte da fase sensório motora ( 0 a 2 anos) e parte da fase pré-operacional (2 a 7 anos). A criança demonstra extremo prazer nesta fase. A figura humana é inexistente ou pode aparecer da maneira imaginária. A cor tem um papel secundário, aparecendo o interesse pelo contraste, mas não há intenção consciente. Pode ser dividida em:<br />
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• Desordenada: movimentos amplos e desordenados. Com relação a expressão, vemos a imitação "eu imito, porém não represento". Ainda é um exercício.<br />
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• Ordenada: movimentos longitudinais e circulares; coordenação viso-motora. A figura humana pode aparecer de maneira imaginária, pois aqui existe a exploração do traçado; interesse pelas formas (Diagrama).<br />
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Aqui a expressão é o jogo simbólico: "eu represento sozinho". O símbolo já existe. Identificada: mudança de movimentos; formas irreconhecíveis com significado; atribui nomes, conta histórias. A figura humana pode aparecer de maneira imaginária, aparecem sóis, radiais e mandalas. A expressão também é o jogo simbólico.<br />
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2 - Pré- Esquematismo: Dentro da fase pré-operatória, aparece a descoberta da relação entre desenho, pensamento e realidade. Quanto ao espaço, os desenhos são dispersos inicialmente, não relaciona entre si. Então aparecem as primeiras relações espaciais, surgindo devido à vínculos emocionais. A figura humana, torna-se uma procura de um conceito que depende do seu conhecimento ativo, inicia a mudança de símbolos. Quanto a utilização das cores, pode usar, mas não há relação ainda com a realidade, dependerá do interesse emocional. Dentro da expressão, o jogo simbólico aparece como: "nós representamos juntos".<br />
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3 - Esquematismo: Faz parte da fase das operações concretas (7 a 10 anos).Esquemas representativos, afirmação de si mediante repetição flexível do esquema; experiências novas são expressas pelo desvio do esquema. Quanto ao espaço, é o primeiro conceito definido de espaço: linha de base. Já tem um conceito definido quanto a figura humana, porém aparecem desvios do esquema como: exagero, negligência, omissão ou mudança de símbolo. Aqui existe a descoberta das relações quanto a cor; cor-objeto, podendo haver um desvio do esquema de cor expressa por experiência emocional. Aparece na expressão o jogo simbólico coletivo ou jogo dramático e a regra.<br />
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4 - Realismo: Também faz parte da fase das operações concretas, mas já no final desta fase. Existe uma consciência maior do sexo e autocrítica pronunciada. No espaço é descoberto o plano e a superposição. Abandona a linha de base. Na figura humana aparece o abandono das linhas. As formas geométricas aparecem. Maior rigidez e formalismo. Acentuação das roupas diferenciando os sexos. Aqui acontece o abandono do esquema de cor, a acentuação será de enfoque emocional. Tanto no Esquematismo como no Realismo, o jogo simbólico é coletivo, jogo dramático e regras existiram.<br />
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5 - Pseudo Naturalismo: Estamos na fase das operações abstratas (10 anos em diante)É o fim da arte como atividade expontânea. Inicia a investigação de sua própria personalidade. Aparece aqui dois tipos de tendência: visual (realismo, objetividade); háptico ( expressão subjetividade) No espaço já apresenta a profundidade ou a preocupação com experiências emocionais (espaço subjetivo). Na figura humana as características sexuais são exageradas, presença das articulações e proporções. A consciência visual (realismo) ou acentuação da expressão, também fazem parte deste período. Uma maior conscientização no uso da cor, podendo ser objetiva ou subjetiva. A expressão aparece como: "eu represento e você vê" Aqui estão presentes o exercício, símbolo e a regra.<br />
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E ainda alguns psicólogos e pedagogos, em uma linguagem mais coloquial, utilizam as seguintes referencias:<br />
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• De 1 a 3 anos<br />
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É a idade das famosas garatujas: simples riscos ainda desprovidos de controle motor, a criança ignora os limites do papel e mexa todo o corpo para desenhar, avançando os traçados pelas paredes e chão. As primeiras garatujas são linhas longitudinais que, com o tempo, vão se tornando circulares e, por fim, se fecham em formas independentes, que ficam soltas na página. No final dessa fase, é possível que surjam os primeiros indícios de figuras humanas, como cabeças com olhos.<br />
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• De 3 a 4 anos<br />
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Já conquistou a forma e seus desenhos têm a intenção de reproduzir algo. Ela também respeita melhor os limites do papel. Mas o grande salto é ser capaz de desenhar um ser humano reconhecível, com pernas, braços, pescoço e tronco.<br />
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• De 4 a 5 anos<br />
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É uma fase de temas clássicos do desenho infantil, como paisagens, casinhas, flores, super-heróis, veículos e animais, varia no uso das cores, buscando um certo realismo. Suas figuras humanas já dispõem de novos detalhes, como cabelos, pés e mãos, e a distribuição dos desenhos no papel obedecem a uma certa lógica, do tipo céu no alto da folha. Aparece ainda a tendência à antropomorfização, ou seja, a emprestar características humanas a elementos da natureza, como o famoso sol com olhos e boca. Esta tendência deve se estender até 7 ou 8 anos.<br />
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• De 5 a 6 anos<br />
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Os desenhos sempre se baseiam em roteiros com começo, meio e fim. As figuras humanas aparecem vestidas e a criança dá grande atenção a detalhes como as cores. Os temas variam e o fato de não terem nada a ver com a vida dela são um indício de desprendimento e capacidade de contar histórias sobre o mundo.<br />
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• De 7 a 8 anos<br />
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O realismo é a marca desta fase, em que surge também a noção de perspectiva. Ou seja, os desenhos da criança já dão uma impressão de profundidade e distância. Extremamente exigentes, muitas deixam de desenhar, se acham que seus trabalhos não ficam bonitos.<br />
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Como podemos perceber o linha de evolução é similar mudando com maior ênfase o enfoque em alguns aspectos. O importante é respeitar os ritmos de cada criança e permitir que ela possa desenhar livremente, sem intervenção direta, explorando diversos materiais, suportes e situações.<br />
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Para tentarmos entender melhor o universo infantil muitas vezes buscamos interpretar os seus desenhos, devemos porem lembrar que a interpretação de um desenho isolada do contexto em que foi elaborado não faz sentido.<br />
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É aconselhável, ao professor, que ofereça às crianças o contato com diferentes tipos de desenhos e obras de artes, que elas façam a leitura de suas produções e escutem a de outros e também que sugira a criança desenhar a partir de observações diversas (cenas, objetos, pessoas) para que possamos ajudá-la a nutrisse de informações e enriquecer o seu grafismo. Assim elas poderão reformular suas idéias e construir novos conhecimentos.<br />
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Enfim, o desenho infantil é um universo cheio de mundos a serem explorados.<br />
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Autora: Thereza Bordoni<br />
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Referências Bibliográficas<br />
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LUQUET, G.H. Arte Infantil. Lisboa: Companhia Editora do Minho, 1969.<br />
<br />
MALVERN, S.B. "Inventing 'child art': Franz Cizek and modernism" In: British Journal of Aesthetics, 1995, 35(3), p.262-272.<br />
<br />
MEREDIEU, F. O desenho Infantil. São Paulo: Cultrix, 1974.<br />
<br />
NAVILLE, Pierre. "Elements d'une bibliographie critique". In: Enfance, 1950, n.3-4, p. 310. Parsons, Michael J. Compreender a Arte. Lisboa: Ed. Presença, 1992.<br />
<br />
PIAGET, J. A formação dos símbolos na Infância. PUF, 1948<br />
<br />
RABELLO, Sylvio. Psicologia do Desenho Infantil. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1935.<br />
<br />
READ, HEBERT. Educação Através da Arte. São Paulo: Martins Fontes, 1971.<br />
<br />
RIOUX, George. Dessin et Structure Mentale. Paris: Presses Universitaires de France, 1951.<br />
<br />
ROUMA, George. El Lenguage Gráfico del Niño. Buenos Aires: El Ateneo, 1947.<br />
<br />
REFERENCIAL CURRICULAR NACIONAL PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL. Ministério da Educação e do Desporto, secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998. 3v.Drikahttp://www.blogger.com/profile/14528969470369373406noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7260544370693165999.post-26304025820574742272010-05-31T16:09:00.003-03:002010-05-31T16:13:57.337-03:00CREMES DENTAIS COM POUCO FLUOR INDICADOS PARA CRIANÇAS SÃO INEFICIENTESpor Paula Ramos Franco<br /><br />Alguns anos atrás, o mercado lançou cremes dentais com baixa concentração de flúor, indicados para crianças, a fim de evitar o acúmulo de flúor no organismo dos pequenos, o que causa a fluorose, aquelas manchinhas brancas nos dentes.<br /><br />ESCOVANDO OS DENTES DO BEBÊ<br /><br />Recentemente, um estudo realizado por pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) mostrou que os cremes dentais com baixa concentração de flúor não são tão eficientes contra as cáries, além de não evitar a fluorose.<br /><br />A tese de mestrado desenvolvida por Regiane Cristina do Amaral estudou 14 voluntários que usaram um aparelho com fragmentos de dente de leite e fizeram uso de cremes dentais com maior e menor concentração de flúor, além de consumirem diferentes taxas de açúcar por dia. O resultado da pesquisa foi que quanto maior a exposição ao açúcar, menor o efeito protetor do creme com pouco flúor.<br /><br />O presidente da ABO - Sociedade Brasileira de Odontopediatria, Dr. Paulo Rédua, defende a mesma idéia da pesquisa de que mesmo crianças pequenas devem usar pasta com flúor. “Existe uma interpretação errada quando se fala que creme dental causa fluorose. O que causa fluorose é excesso de flúor ingerido pela criança sem controle dos pais. Creme dental é para ser usado na quantidade certa, sob recomendação do odontopediatra e sob supervisão de adulto”, ensina o especialista.<br /><br />A ABO, assim como o Ministério da Saúde, recomenda o uso de creme dental convencional com flúor a partir da erupção dos primeiros molares decíduos (em torno de 14 meses), na quantidade equivalente a um grão de arroz, sob supervisão dos pais, entre uma a três vezes por dia, dependendo da disponibilidade dos pais. Antes desta idade, com a presença apenas dos dentes anteriores, a recomendação é que a limpeza seja feita com fralda ou gaze umedecida em água pura.<br /><br />Existe no mercado alguns cremes dentais que, ao invés de flúor, utilizam produtos como a clorexidina, o xilitol e a malva. Segundo o Dr. Paulo Rédua, o creme dental com xilitol tem capacidade de tratar e prevenir a carie, mas tem um custo mais alto e precisa de mais pesquisas. A malva tem ação antiinflamatória e antimicrobiana, mas também carece de mais estudos. Já a clorexidina é indicado para casos específicos de risco de cárie, porém, esse produto pode causar o aparecimento de manchas externas nos dentes. A recomendação da Associação Brasileira de Odontopediatria é que os pais procurem orientação de um odontopediatra para o profissional avaliar as necessidades individuais da criança e determinar o tratamento curativo ou preventivo.<br /><br />DICAS<br /><br />Se você adota ou adotava um procedimento diferente do apresentado neste artigo e deseja mudar, antes consulte o médico do seu filho e peça orientações. Como dito, cada indivíduo pode ter uma necessidade diferente de outro.<br /><br />A quantidade de creme dental comum (com concentração de flúor de 1.500 partes por milhão) que deve ser utilizada pela criança que ainda não sabe cuspir deve ser a do tamanho de um grão de arroz.<br /><br /><br /><br />Publicado no Guia do Bebê em: 06/05/2010.Drikahttp://www.blogger.com/profile/14528969470369373406noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7260544370693165999.post-77082763608851892112009-11-11T17:31:00.009-02:002009-11-11T17:48:55.130-02:00Como o paladar infantil se desenvolve?Ok, acabou a licença-maternidade e, pra mãe que trabalha, não tem outro jeito: o baby vai ter que ir pra creche ou ficar sob os cuidados de uma babá!<br /><br />Além de todas essas mudanças de rotina, mais uma novidade vem chegando. Passado o período de amamentação exclusiva, começa a fase de introdução dos alimentos sólidos. E com ela, uma série de dúvidas vem à tona. Uma das principais diz respeito ao desenvolvimento do paladar infantil.<br /><br />Assim como as digitais, o paladar de cada bebê é único. Apesar de todas as crianças saudáveis nascerem com a capacidade de distinguir os quatro sabores inatos (doce, salgado, amargo e ácido), nenhuma sente gosto e cheiro igual a outra. Nem irmãos gêmeos. Cada uma tem suas preferências, que podem estar associadas ao grau de sensibilidade que cada bebê tem dos sabores. Uns podem gostar mais do sabor salgado. Outros, mais do ácido. Mas todos, em geral, nascem sensibilizados para o doce. Isso não acontece por acaso. É para a própria sobrevivência do bebê. O sabor do leite materno e dos leites de fórmulas é o doce.<br /><br />Mesmo sendo tão particular, o paladar é um sentido a ser estimulado. Ao nascer, o bebê sente apenas os quatro sabores inatos, mas não as nuances dos alimentos. A única maneira de estimular o paladar é oferecendo uma alimentação variada e colorida, algo que ocorre a partir dos seis meses. A jornada de sensibilização do paladar é longa e passa por fases estranhas. <br /><br />Quando a criança está com dois ou três anos de idade, por exemplo, começam a surgir as preferências e as rejeições alimentares. Esse comportamento infantil, porém, não indica a maturidade do paladar. É a dura fase da seletividade alimentar, que costuma desaparecer por volta dos sete ou oito anos. Pesquisas indicam que as papilas gustativas infantis estão sensibilizadas lá pelos dez anos de idade. Mas novas mudanças ocorrem. Estudos mostram que, na infância, sabores como o do chocolate e do morango são mais aceitos. Na adolescência, começa-se a gostar daqueles antes execrados, como brócolis ou aspargo, ou seja, os amargos. Na velhice, o sabor da baunilha é mais aceito.<br /><br />Até o período das primeiras rejeições, aos dois anos de idade, o papel da família é fundamental para a formação do paladar infantil (e depois dessa fase também porque a criança pequena não sabe naturalmente o que é bom para ela). São os adultos que apresentam os novos sabores, as novas texturas, os aromas diferenciados de cada alimento. Quanto mais variado for o cardápio, maiores as chances de a criança ampliar o repertório do seu paladar. Mesmo que cada bebê nasça com certa disposição para gostar de um alimento e rejeitar outro, ele só irá descobrir do que gosta e do que detesta, provando – talvez tenha de provar até dez vezes a mesma comidinha para dizer que ama ou para travar os lábios.<br /><br />Oferecer refeições com sabores diferenciados é fundamental para a criança descobrir, inclusive, o prazer na alimentação. Você já comeu uma refeição sem prazer? A experiência deve ter sido ruim. Se a comida não for gostosa, nem bebê vai saboreá-la.<br />Ainda que a necessidade de um cardápio diário variado seja fundamental para o desenvolvimento do paladar e para a saúde infantil, os alimentos precisam ser apresentados aos poucos. Introduzir num mesmo dia vários alimentos de sabor amargo é um risco. Mesclar os tipos de sabores é uma estratégia para ganhar admiradores de alimentos.<br /><br />O fundamental é não exigir que o bebê coma além do que cabe no estômago dele. Estudo publicado no Jornal da Pediatria, no ano 2000, mostra que os pais ficam mais preocupados com o prato vazio do que com a qualidade e a variedade das refeições que oferecem aos pequenos.<br /><br />in: <a href="http://colunas.crescer.globo.com/nestle/">http://colunas.crescer.globo.com/nestle/</a>Drikahttp://www.blogger.com/profile/14528969470369373406noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7260544370693165999.post-46852753732388941822009-10-28T17:24:00.002-02:002009-10-28T17:27:07.907-02:00Mamãe vai ao cinema<span style="font-style:italic;">Projeto de ONG promove reintegração e lazer após o parto levando mãe e bebê para sessão especial</span><br /><br />Passar na entrada de uma sala de cinema e ver mães e pais carregando bebês a tira-colo causa algum espanto, porém esse é o resultado de uma iniciativa de sucesso. Culturalmente, sempre ouvimos que bebês recém-nascidos devem ficar em casa, trancadinhos junto com as mães, até o fim das vacinas, ou o final da licença maternidade. O isolamento visa proteger os bebês do mundo externo; muitas vezes, porém, acaba por prejudicar as mães que, ao longo dos meses, perdem o convívio social e oportunidades de lazer e integração, podendo causar tristeza, ansiedade e até mesmo agravar quadros de depressão pós-parto.<br /><br />Foi a partir de sentimentos como estes que mães começaram a discutir em uma rede social na internet, em 2008, a possibilidade de promoverem lazer sem deixar a companhia de seus bebês. Irene Nagashima, cinéfila e idealizadora da ONG CineMaterna, por uma necessidade pessoal sugeriu que “invadissem” uma sala de cinema em São Paulo durante a semana. Lutar contra o isolamento social e voltar a ir ao cinema, depois de meses, foi principal mote.<br /><br />“Já fazia cinco meses que não ia ao cinema. Eu sou cinéfila, pra mim era a morte ficar presa em casa, não poder fazer o que gosto”. A iniciativa deu certo. As mães continuaram a se reunir semanalmente para assistir aos filmes e tomar um café logo em seguida à sessão. Segundo Irene, no primeiro encontro o papo na cafeteria durou quatro horas. O grupo cresceu, tomou forma, virou uma ONG. Seis meses depois já estavam na agenda cultural da cidade de São Paulo.<br /><br />A CineMaterna (<a href="www.cinematerna.org.br">http://www.cinematerna.org.br</a>) já está presente em quatro estados do País (São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Bahia). Conquistou, desde o seu surgimento, espaço privilegiado nos cinemas. A ONG promove encontros semanais em diferentes cinemas, sempre nas primeiras sessões das salas. As luzes são mais amenas, o som mais baixo. São disponibilizados trocadores, fraldas, lenços umedecidos, tapetes para as crianças engatinharem e, em breve, brinquedos. <br /><br />Segundo Irene, nos primeiros meses de vida do bebê, a atenção de toda a família se concentra na criança, e a mãe acaba por ficar de escanteio com suas dúvidas e inseguranças peculiares a esta nova fase de sua vida, podendo, inclusive, prejudicar seu elo com o filho. “Nossa maior preocupação é o vínculo da mãe com o bebê. A reintegração social e cultural traz ganhos aos dois, mas o maior ganho é o convívio familiar. A mãe estando feliz, satisfeita, desenvolve uma relação mais saudável com o bebê”, avalia.<br /><br /><span style="font-weight:bold;"><br />Como funciona</span><br /><br />As mães interessadas em participar da iniciativa podem proceder de duas formas. A principal é ir às sessões para conhecer outras mães e trocar experiências, dúvidas e, claro, assistir ao filme. Além disso, podem se cadastrar no site da ONG para receber semanalmente a enquete que deve escolher o filme da semana seguinte.<br /><br />As cadastradas recebem por email três opções para votação. O filme mais votado é o escolhido para a sessão. Como o foco é a mãe, 98% dos filmes exibidos são para público adulto. A exceção ocorre nas férias escolares, pois a exibição de filmes infantis promove o convívio da mãe e bebê com os filhos mais velhos.<br /><br /><span style="font-weight:bold;">Reintegração e bem-estar</span><br /><br />Segundo o Dr. Joel Rennó Jr, Diretor do Programa Saúde Mental da Mulher (ProMulher) da Faculdade de Medicina da USP, transtornos de ansiedade e depressivos do pós-parto costumam ocorrer entre 10% e 20% das mulheres e podem ser desencadeados por diferentes causas. Há o fator hormonal, devido à queda abrupta de hormônios femininos, e também os de ordem psicossociais.<br /><br />Os psicossociais podem estar atrelados a um baixo nível socioeconômico, a um histórico familiar ou pessoal de depressão ou violência, uso de álcool e drogas, ou até mesmo ao não planejamento da gravidez em questão. Além disso, muitas mulheres queixam-se de não se sentirem capazes de cuidar de seus filhos; outras de se sentirem culpadas por eventuais erros, muitas vezes normais nos primeiros cuidados com o recém-nascido. Conforme o especialista, estes fatores precisam ser desmitificados o quanto antes, a fim de garantir o bem-estar da mãe e do bebê.<br /><br />O psiquiatra, também membro-fundador da International Association for Women's Mental Health (Associação Internacional para a Saúde Mental das Mulheres), afirma que na maioria das vezes o cuidado pode ser construtivo na relação e construção do vínculo entre mãe e filho. “A amamentação deve ser também orientada e incentivada, de forma a não gerar um estresse através de uma obrigatoriedade generalizada, mesmo quando a mulher tem muita dor e falta de leite, por exemplo”, destaca.<br /><br />Para assegurar a tranqüilidade mental e a reintegração das mães, Rennó ressalta que suportes psicológico e afetivo são fundamentais. “Familiares próximos devem ajudar nos contatos iniciais da mãe com o bebê, colaborar na prática das atividades diárias a fim de diminuir o grau de estresse para a mamãe”, pondera. Dessa forma, o CineMaterna vem também com recomendação psiquiátrica. “Toda ação de reintegração social da mãe junto ao bebê costuma ser benéfica, sendo mais um dos fatores que minimizam o risco do impacto do estresse no possível desencadeamento de transtornos mentais”, avalia.<br /><br /><span style="font-style:italic;">Amanda Voltolini</span> in <a href="http://guiadobebe.uol.com.br/">http://guiadobebe.uol.com.br/</a>Drikahttp://www.blogger.com/profile/14528969470369373406noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7260544370693165999.post-60303751156111912362009-10-28T15:20:00.002-02:002009-10-28T15:24:56.674-02:00Vida profissional: ser mãe e trabalhar em casaTrabalhar em casa enquanto se cria filhos é um privilégio, mas requer bom planejamento e organização para render. Veja a seguir algumas considerações e sugestões sobre esse tipo de rotina.<br /><br /><span style="font-weight:bold;">Como encontrar tempo para trabalhar</span><br /><br /><br />Ter filhos pequenos é trabalho por si só, imagine então encontrar tempo para trabalhar profissionalmente enquanto toma conta deles. Haja fôlego!<br /><br />• Procure uma ocupação que se adeque aos horários em que está livre, como quando seu companheiro está em casa para cuidar das crianças ou quando o bebê está no berçário ou escolinha.<br /><br />• Como funciona seu relógio biológico? Se você é daquelas pessoas que ficam mais alertas do que nunca à noite, tente encontrar algo para fazer depois que seus filhos já estiverem dormindo.<br /><br />• Mesmo que tenha tido empregos superestressantes antes de ter filhos, considere agora uma atividade menos intensa para que prazos e cobranças não a deixem nervosa demais.<br /><br />• Não se imponha uma rotina rígida de trabalho, especialmente se estiver grávida ou planejando continuar a trabalhar em casa depois que o bebê nascer. Cada criança é de um jeito e não há garantia nenhuma de que seu filho vá querer dormir três horas durante a manhã, bem no horário que você destinou para trabalhar.<br /><br />• Não fique trabalhando a cada minuto que tiver livre em casa. É importante se permitir pausas para descansar e se distrair.<br /><br />• Difícil imaginar como vai sobrar tempo para fazer mais alguma coisa durante o dia? Faça por uns dias um pequeno diário de sua rotina. Será que não dá mesmo para cortar um pouco o tempo da TV, internet, telefone com as amigas ou email?<br /><br />• De vez em quando, vale a pena dar um gás no trabalho para ficar com aquela sensação de "dever cumprido". Vá até um cybercafé ou leve um laptop para um lugar gostoso e trabalhe sem ser interrompida por várias horas.<br /><br /><span style="font-weight:bold;">Equipe de apoio</span><br /><br /><br />Trabalhar em casa não é nada fácil e exige toda a ajuda que você puder obter de seu companheiro, familiares e amigos.<br /><br />• É bem mais fácil para qualquer pessoa ajudar se você fizer um pedido específico como "Você pode pegar o bebê no berçário hoje à tarde?", em vez de dizer coisas vagas como "Seria bom se um dia desses você pegasse o bebê no berçário".<br /><br />• Retribua favores e se prontifique para ajudar os outros quando puder.<br /><br />• Nunca se esqueça de agradecer, especialmente a familiares e amigos, por tudo o que fizerem. Expresse o quanto a ajuda é bem-vinda.<br /><br />• Se o dinheiro que ganhar com o trabalho possibilitar, considere contratar alguém para ajudá-la com as tarefas domésticas, mesmo que só alguns dias por semana. Esqueça aquela história de supermulher que dá conta de tudo sozinha, porque isso só leva a estresse e menos ânimo para curtir sua família. O mesmo vale para a possibilidade de colocar o bebê por meio período numa escolinha ou creche.<br /><br /><span style="font-weight:bold;">Com quem os filhos ficam?</span><br /><br /><br />Na maioria dos casos, mães que trabalham em casa acabam precisando de ajuda para cuidar dos filhos, seja em um berçário ou com uma babá, em especial se houver mais de uma criança em casa e à medida que o bebê cresce e fica mais ativo.<br /><br />• Considere a possibilidade que melhor se adapta ao seu orçamento e estilo de vida, para que possa ter algum tipo de rotina para se concentrar no trabalho sabendo que seu filho está sendo bem cuidado.<br /><br />• Se optar por uma babá, lembre-se de que haverá distrações quase que o tempo inteiro. Analise bem se você é o tipo de pessoa que consegue ignorar o barulho e o corre-corre a seu redor.<br /><br />• Não se prenda a uma única opção para sempre. As crianças mudam rapidamente, e algo que não parecia bom para quando o bebê era pequeno pode se tornar adequado à medida que ele crescer.<br /><br /><span style="font-weight:bold;">Em busca do equilíbrio</span><br /><br /><br />É sempre bom tentar se organizar para que as tarefas domésticas ou com comida não tomem todo o seu tempo.<br /><br />• Tente limitar a limpeza da casa a tarefas específicas a cada dia, e lembre-se que certas coisas são fundamentais e outras podem esperar.<br /><br />• Contrate uma diarista ou alguém permanentemente para aliviar a carga do seu dia-a-dia.<br /><br />• Procure deixar a casa relativamente arrumada (sem brinquedos espalhados pela sala, por exemplo) todos os dias, assim você se livra daquela sensação de morar na maior bagunça sem necessariamente ter que partir para uma limpeza pesada.<br /><br />• Distribua tarefas para os membros da família, mesmo as crianças menores.<br /><br />• Planeja as refeições com antecedência (algumas mulheres fazem uma lista do que comer em cada dia da semana ou até do mês), use seu freezer com inteligência e, quando cozinhar, já faça maior quantidade para que dê para dois dias.<br /><br /><span style="font-weight:bold;">Montando seu escritório</span><br /><br /><br />É difícil trabalhar bem sem ter um espaço próprio, mesmo que pequeno, para isso.<br /><br />• Se você não conta com nenhum ambiente específico, olhe em volta da sua casa para descobrir como pode adaptar algum espaço já existente.<br /><br />• Invista no básico: uma cadeira confortável, boa iluminação, uma mesa ou escrivaninha, gavetas para organizar seus papéis, estantes ou armários para armazenar material, acesso a um telefone e, dependendo do tipo de trabalho, um computador com conexão de internet.<br /><br />• O ideal é ter um lugar onde não precise tirar e pôr suas coisas diariamente.<br /><br /><span style="font-weight:bold;">Como lidar com interrupções</span><br /><br /><br />• Leve seu trabalho a sério, e os outros farão o mesmo. Por mais difícil que seja, diga não se amigas ou parentes constantemente solicitarem sua presença ou convidarem para programinhas sociais.<br /><br />• Seja realista a respeito das horas que pretende trabalhar, mas estabeleça objetivos semanais para que consiga medir sua produtividade. Se um dia acabar não trabalhando quase nada por conta de um filho doente, procure compensar no outro com uma esticada a mais durante a noite.<br /><br />• A vantagem do trabalho em casa é justamente a flexibilidade, por isso, se um dia da semana não rendeu muito por conta das interrupções, não se culpe e procure reorganizar os outros para terminar seus projetos. Peça ajuda do seu companheiro para conseguir cumprir prazos, da mesma forma que ele faz no trabalho "tradicional".<br /><br /><span style="font-weight:bold;">Dê sua dica!</span><br /><br /><br />Você trabalha em casa? Conte suas experiências e ajude quem está pensando em adotar essa solução. Basta escrever no espaço para comentários!<br /><br />in: <a href="http://brasil.babycenter.com/">http://brasil.babycenter.com/</a>Drikahttp://www.blogger.com/profile/14528969470369373406noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7260544370693165999.post-18606606136990392862009-09-03T17:14:00.003-03:002009-09-03T17:23:04.759-03:00Criando uma criança bem comportadaTentar disciplinar um bebé poderá por vezes parecer fútil – é demasiado pequeno para entender as suas “lições”.<br /><br />No entanto, existem algumas dicas para aumentar a probabilidade de vir a tornar-se uma criança bem comportada:<br /><br />REALCE O POSITIVO. Não espere que faça algo errado, em vez disso, reconheça o seu bom comportamento. As ações disciplinares que tomará mais tarde serão mais eficazes se o bebé as puder comparar com a boa reação que demonstra quando se comporta de forma correta.<br /><br />PRATIQUE UMA DISCIPLINA SIMPLES. Se pensa que deve disciplinar o seu bebé – por exemplo, se estiver em questão a segurança — tente manter uma reação o mais natural possível. Dizer “não” calmamente mas com firmeza e desviar a sua atenção para outra coisa funciona melhor. Tente não desanimar se o bebé repetir o mau comportamento. A sua persistência acabará por dar frutos.<br /><br />DEMONSTRE O SEU AMOR. Para um bebé, obter o que quer significa que é amado. Quando não consegue, é importante assegurar-lhe que continua a apoiá-lo e a amá-lo reagindo à sua angústia de forma afetuosa e compreensiva. Evite castigos, pois o bebé ainda é demasiado novo para os entender.<br /><br />Publicado em: <a href="http://familia.sapo.pt">http://familia.sapo.pt</a><br /><span style="font-style:italic;">Conteúdos da responsabilidade de Johnson & Johnson. As informações contidas nestes conteúdos são para conhecimento geral e não pretendem susbstituir a consulta de um profissional de saúde.</span>Drikahttp://www.blogger.com/profile/14528969470369373406noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7260544370693165999.post-89486605115104142382009-06-19T10:31:00.001-03:002009-06-19T10:33:20.453-03:00Filhos terceirizadosPor Varuna Viotti Victoria<br /><br />"O que é mais importante no relacionamento pais e filhos: quantidade ou qualidade de tempo? <br /><br /> Pesquisas indicam que esta relação está totalmente deficitária tanto na quantidade quanto na qualidade.<br /><br />Com a entrada cada vez maior da mulher no mercado de trabalho e também com um mercado bastante competitivo, tanto pais quanto mães passam hoje um tempo totalmente inadequado com seus filhos tanto na quantidade quanto na qualidade.<br /><br />Este processo social e cultural dos nossos tempos parece ser irreversível mas especialistas em educação de crianças levantam um sério questionamento das conseqüências desta ausência cada vez maior dos pais na vida dos filhos. Alguns estudos indicam que em alguns países este contato se restringe a seis minutos por dia.<br /><br />Com uma quantidade desta de tempo não se pode pretender qualquer tipo de qualidade também.<br /><br />Em países bastante desenvolvidos a licença maternidade dura até 3 anos e isto indica o quanto os governantes deste países se preocupam com a qualidade de educação de suas populações.<br /><br />No primeiro ano de vida de uma criança, a presença da mãe é essencial.Até próximo de dois anos a criança se considera praticamente como uma continuidade dos pais e, especialmente da mãe. Não tem ainda uma noção clara de sua individualidade e, é exatamente nesta faixa etária que os cuidados dos pais e os vínculos criados com a mãe são essenciais. Toda criança deveria ter o direito de ter a mãe por um ano dedicada a ela. Todo o seu desenvolvimento nesta fase depende totalmente dos cuidados de um adulto e, vínculos afetivos são essenciais para um pleno desenvolvimento infantil.<br /><br />O que acontece hoje, é que estes vínculos estão sendo cada vez mais terceirizados. <br /><br /> Como tem que voltar a trabalhar após 4 meses de licença o vínculo que a criança está criando com a mãe passa aos 4 meses para outra pessoa(avó, babá, creche). Nem sempre dá certo uma determinada babá ou creche e assim, este bebê muitas vezes passa por vários adultos diferentes o que dificulta a criação de vínculos emocionais tão importantes para o seu desenvolvimento emocional e afetivo.<br /><br />È claro que a realização da mulher como profissional é importante e necessária para que ela esteja feliz e possa ter uma boa relação familiar mas, uma mulher que trabalha o dia inteiro dificilmente terá a disponibilidade necessária ao fim do dia para ter uma boa qualidade de tempo para seus filhos.<br /><br />O ideal é que a mulher enquanto mãe de crianças pequenas trabalhe apenas meio período, o que muitas vezes é impossível por causa do salário necessário para o orçamento familiar.<br /><br />Resta então algumas alternativas que minimizem um pouco este problema que afeta diretamente a educação e a qualidade de vida de nossas crianças.<br /><br />A primeira delas é a negociação das mulheres no trabalho para ficarem pelo menos 6 meses de licença maternidade o que a lei hoje permite através da negociação entre mulheres e empresas.<br /><br />A segunda alternativa, se o orçamento familiar permitir é que a mulher negocie também com a empresa a possibilidade de trabalhar meio período mesmo que isto implique uma redução de salário se a estrutura familiar permitir.<br /><br />A terceira maneira de diminuir a ausência dos pais na educação dos filhos é a presença e a participação maior do pai nas tarefas domésticas e nos cuidados com os filhos. Dividir responsabilidades melhora a qualidade do relacionamento de ambos com seus filhos.<br /><br />Os pais precisam também montar um esquema de rotina diária que permita o máximo possível de contato com os filhos; se for possível voltar para almoçar e levá-los à escola por exemplo. Quando chegarem em casa, antes de realizar qualquer tarefa devem dar atenção aos filhos mesmo que seja para sentar e brincar por meia hora antes de tomar banho ou arrumar o jantar.<br /><br />Quando a criança sente esta disponibilidade nos pais logo ao chegarem em casa ela aceita muito mais fácil limites e regras colocados por eles.<br />Finalmente, os pais devem entender que compras e consumismo podem aplacar suas culpas mas não substituem carinho, afeto, diálogo e brincadeiras com os filhos.<br /><br />Se o tempo é curto, é preciso que os pais entendam que necessitam criar o máximo de qualidade possível neste tempo de relação com os filhos.<br /><br />Caso não tenham esta disponibilidade é melhor pensarem bem antes de terem filhos porque algumas pessoas realmente não têm esta vontade tão forte dentro de si e apenas os têm para cumprir um papel social. <br /><br /> Filhos não são bonecos que podemos comandar como quisermos e exatamente por isso temos que querê-los de fato em nossas vidas. Enchê-los de atividades para ocupar o seu tempo além de estressar a criança faz com que ela sinta que os pais não têm de fato vontade de estar com ela . Vínculos entre pais e filhos devem ser criados nos primeiros anos de vida para que , futuramente, na adolescência e juventude eles realmente reconheçam nos pais pessoas que devem lhes colocar regras e limites porque sempre lhes deram amor ."<br /><br />in: http://www.indicapira.com.br/padrao.aspx?texto.aspx?idcontent=3894&idContentSection=1948Drikahttp://www.blogger.com/profile/14528969470369373406noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7260544370693165999.post-268494484231943682009-06-18T18:02:00.005-03:002009-06-19T10:26:57.867-03:00“Não quero ir pra escola, mãe!”Publicado na Gazeta de Limeira<br /><br />"Essa semana foi a primeira vez que Jonathan, 5, foi com a mãe para escola. Ela foi fazer a matrícula dele e, mesmo sem saber como é o ambiente escolar...choro, cara feia e “perna para quem tem”. Ele parecia estar assustado e a mãe, Cláudia Leite de Barros, tentou acalmá-lo.<br />Se qualquer pessoa passar por perto de uma escolinha infantil logo nos primeiros dias de aula, poderá ver várias cenas parecidas. É difícil, claro. A criança está começando a ir para o mundo e isso assusta mesmo. Não só ele, como os próprios pais. Estréia sempre é cercada de expectativas e tensão.<br />Só que também tem aquela velha história: a mãe gruda e o pai é quem separa, leva para o mundo. Costuma ser mais complicado para a mãe deixar o filho ir. Acontece que, sentindo que não quer desgrudar, a criança fica insegura.<br />Se a situação fica complicada, uma alternativa é pedir a ajuda do pai. A sugestão é da psicopedagoga Raquel Curi Pereira. De acordo com ela, deixar que o pai leve a criança à escola costuma funcionar e tem muita família que é prova disso, embora o ideal seja a presença dos dois.<br />Mãe se preocupa sempre, faz parte da descrição do cargo. “Será que ele vai se dar bem com a professora? E com as outras crianças? E se ele não quiser comer porque eu não vou estar lá?” Os pais, embora também se importem, não costumam demonstrar tanto o nervosismo e contornam a situação mais rápido. Afinal, ir para a escola faz parte da vida – e dessa parte eles entendem. “Ficar sozinho na escola é o primeiro desafio de uma pessoa no mundo. Se a criança conseguir lidar bem com isso, é muito provável que também vai lidar bem com as outras separações que virão”.<br /><br />ADAPTAÇÃO<br /><br />O período de adaptação é extremamente importante para as crianças e também para os pais. Conforme Raquel, a maioria das escolas aplica esse método para facilitar a inserção das crianças.<br />Se o drama persistir, a sugestão da especialista é perguntar ao filho por que ele não gosta da escola, o que há de errado nela e deixar que ele se expresse. Pode ser que o problema seja da escola e não da criança. “Uma escola pode ser ótima, mas pode não ser a mais adequada para seu filho”. O colégio é um ambiente diferente de casa, claro, mas não deve ser tão diferente a ponto de o seu filho se sentir um peixe fora d’água.<br />De acordo com ela, é importante incentivar dizendo: “Lá você vai encontrar bastante amiguinhos. Vai aprender bastante coisa diferente”. No retorno da escola, também é importante perguntar: “Como foi o seu dia hoje? O que aprendeu? Quem você conheceu de especial hoje?”. E, com as respostas, pode ser iniciado um diálogo que transmitirá, gradativamente, segurança.<br />Para a psicopedagoga, a intensidade dessa situação vai depender do convívio familiar. “Nem pensar em falar para o filho fechar a boca e muito menos perder a paciência. Tem gente que não imagina o medo e a insegurança que as crianças sentem. Às vezes chega ser estarrecedor para elas. Portanto, cuidado! Qualquer negatividade, agressão verbal ou descaso, pode gerar conseqüências muito sérias”.<br />Raquel ainda disse que os professores estão preparados para situações como essa - ou pelo menos deveriam. Crianças são diferentes umas das outras. Algumas encaram bem, mas outras não e necessitam de ajuda. (RR)<br /><br /><br />A birra dos “filhos terceirizados”<br /><br />Muitas crianças têm sido cuidadas por terceiros - babá, funcionários da creche, avós. Não é regra, mas isso pode aumentar os ataques de birra, já que essas figuras muitas vezes não exercem autoridade sobre o filho “dos outros”. “A criança fica com a vovó, que é mais condescendente, ou a babá, que é profissional e não dá limites. E assim os valores são muito relativizados. De repente, a mãe impõe limites, começa um impasse e aí vem a birra”, explica o pediatra José Martins Filho, professor e pesquisador do Centro de Investigação em Pediatria da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e autor do livro “A Criança Terceirizada” (ed. Papirus). No mês passado ele deu uma entrevista exclusiva para o Em Família justamente sobre o tema do livro. Para ele, os pais devem procurar compensar a ausência sempre que possível e passar o tempo que puderem com a criança, para que não se percam as referências. “Se não, criam-se mais vínculos com o profissional, que muitas vezes não tem a mesma bagagem cultural e social nem a mesma forma de pensar a vida que o resto da família”. Também é preciso delegar autoridade a quem cuida do filho. “Os cuidadores precisam ter um preparo suficiente para lidar com a situação, devem ter autoridade e ser obedecidos”. (RR)<br /><br />Como ajudar seu filho<br />a superar a fobia escolar<br /><br />1. Insista para que ele retorne à escola<br /><br />A melhor terapia para a fobia escolar é ir diariamente à escola. Os temores são superados quando são enfrentados o mais rápido possível. A freqüência diária à escola fará com que quase todos os sintomas físicos de seu filho melhorem como num passe de mágica. Você deverá fazer com que a ida à escola seja uma regra rigorosa, sem exceções. Seja otimista com seu filho e garanta que se sinta melhor quando chegar à escola.<br /><br />2. Seja firme nas manhãs dos dias de aula<br /><br />A princípio, as manhãs podem ser difíceis. Nunca pergunte a seu filho como está se sentindo porque isto estimulará as queixas. Se a criança está suficientemente bem para levantar-se e andar de um lado para outro dentro de casa, está suficientemente bem para poder ir à aula.<br /><br />3. Não o deixe faltar por ‘parecer” estar doente<br /><br />Se seu filho tem um sintoma novo ou parece estar muito doente, é melhor que ele fique em casa. Se tiver dúvidas, seu médico poderá determinar a causa da doença do seu filho. As crianças com dor de garganta leve, tosse moderada, secreção nasal ou outros sintomas de resfriado, mas sem febre, podem ser enviados à escola. As crianças não devem permanecer em casa por “parecerem doentes”, “estarem com uma cor estranha”, “ter olheiras” ou “estarem cansados”. Essa é uma forma de birra e, se os filhos perceberem que dá certo, pode gerar conseqüências futuras.<br /><br />4. Solicite assistência da escola<br /><br />Em geral, as escolas são muito compreensivas a respeito da fobia escolar, uma vez que são comunicadas a respeito do problema. Se a criança tiver alguns temores especiais, como ler em voz alta na sala, o professor geralmente fará concessões especiais. Se não, peça assistência à escola.<br /><br />5. Fale com seu filho a respeito de seu medo da escola<br /><br />Em algum outro momento que não a hora de ir para a escola, fale com seu filho sobre seus problemas, incentive-o a dizer exatamente o que o incomoda. Pergunte a ele o que de pior poderia acontecer na escola ou no caminho até lá. Se há uma situação que possa ser alterada, diga a ele que você fará todo o possível para mudá-la. Após escutá-lo atentamente, diga a ele que você compreende seus sentimentos, que irá ajudá-lo, mas que continua sendo necessário ir às aulas."<br /><br />in: http://www.gazetadelimeira.com.br/Noticia.asp?ID=90Drikahttp://www.blogger.com/profile/14528969470369373406noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7260544370693165999.post-9383817193008518172009-06-18T17:58:00.003-03:002009-06-19T10:29:01.222-03:00Socooooorro! As babás estão em extinçãoPor Kátia Mello, da Época Online<br /><br />"De um dia para outro, eu fiquei sem babá. A pessoa que cuidava do meu bebê de 7 meses e do meu outro filho, de 3 anos, quebrou o pé e anunciou que partiria para sua cidade natal, na Bahia, onde a mãe poderia tomar conta dela. Depois de sua partida, o caos instalou-se em minha casa. Eu e meu marido somos profissionais liberais e não tenho sogra ou mãe na mesma cidade. Então com quem deixaria meus pequenos?<br /><br />Comecei a minha saga atrás de uma babá e em três semanas descobri o que as estatísticas acabam de revelar em uma pesquisa inédita da Organização Internacional do Trabalho: há uma grande demanda de babás e uma pequena oferta de boas profissionais nesse mercado. O Brasil é um dos poucos países em que ainda há serviço doméstico. São 6,6 milhões de brasileiros que ocupam essa categoria, sendo que, desse total, 93,2% são mulheres e 6,8% são homens. As babás são 10%, ou seja, são mais de 6oo mil mulheres, mas está cada vez mais difícil encontrar uma boa profissional, com referência e experiência. Como a demanda é grande, o que existe é um aumento no número de mulheres que querem ser babás por conta do salário. São empregadas domésticas, auxiliares de enfermagem, cozinheiras e até arrumadeiras temporárias que, desempregadas, buscam a chance de ganhar melhor que uma empregada doméstica. O piso salarial de uma babá é o mesmo de uma empregada doméstica, o salário mínimo nacional, de R$ 465,00, mas elas podem ganhar cerca de R$ 1.200, dependendo do tipo de trabalho que exercem. As que não têm experiência e formação acabam zanzando de agência em agência, sem obter emprego.<br /><br />Na Inglaterra são raras as mães trabalhadoras de classe média que podem pagar as 10 libras (cerca de R$ 32) a hora, exigidas por uma au pair. Talvez as nossas tradições da casa-grande & senzala tenham feito com que nos tornássemos dependentes dessas mulheres dispostas a cuidar de nossos filhos. O pediatra José Martins Filho, ex-reitor da Unicamp e membro da Sociedade Brasileira de Pediatria, vai além. Ele diz que as mães brasileiras delegam tanto os cuidados de seus filhos que eles estão sendo terceirizados. Autor de A Criança Terceirizada - Os descaminhos das relações familiares no mundo contemporâneo (ed. Papirus), Martins diz que a mãe deveria cuidar de seu filho até que ele completasse 2 anos. Além de ter defendido a licença-maternidade de seis meses (aprovada no ano passado), ele diz que a mãe, para poder amamentar, deveria trabalhar apenas meio período ao voltar da licença. Mas como fazer isso no mundo moderno?<br /><br />Se, por um lado, as babás tornaram-se auxiliares fundamentais para quem trabalha fora, por outro existe a percepção de que elas realmente estão substituindo as mães e fazendo parte dessa terceirização a que o pediatra se refere. É só prestarmos atenção em como aumentou o número de mulheres de branco nos domingos cuidando de crianças na Praia de Ipanema. Ou ainda reparar nessas profissionais dando de comer aos bebês nos almoços dominicais em shoppings paulistanos. Onde estão as mães que delegam tudo às babás, até nos fins de semana? Martins prega a conscientização daqueles pais que reclamam que é um “saco, trabalhoso e chato” cuidar dos pequenos. Ele diz que, antes de ser pai ou mãe, é necessário saber que criança dá mesmo muito trabalho.<br /><br />Senti essa exaustão na pele e até adoeci (tomei antibiótico, corticoide e muitas inalações para a minha bronquite). Voltei a ter uma ajudante. Mas ficar sem ela durante um certo período também me trouxe muitas alegrias. Passar a dar banho nos meus filhos diariamente se tornou uma das atividades mais prazerosas do meu dia a dia. E você, acredita que as mães estejam terceirizando a maternidade?"<br /><br />in: http://colunas.epoca.globo.com/mulher7por7/2009/05/11/socooooorro-as-babas-estao-em-extincao/Drikahttp://www.blogger.com/profile/14528969470369373406noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7260544370693165999.post-65860582371437734762009-06-12T14:50:00.002-03:002009-06-12T14:57:56.767-03:00Amamentação ProlongadaSobre os benefícios da amamentação prolongada,<br />Kelly Bonyata, escreveu uma ótima síntese <a href="http://www.kellymom.com/store/freehandouts/extended_bf_factsheet.pdf">aqui</a> (em inglês).<br /><br />Seguem alguns trechos em português ligeiramente adaptados. No site original, você pode encontrar todas as fontes citadas.<br /><br /><span style="font-weight:bold;">Amamentar crianças maiores têm benefício nutricional</span><br />Pesquisas mostram que o leite materno durante o segundo ano de vida da criança continua sendo uma importante fonte de nutrientes, especialmente de proteína, gorduras e vitaminas.<br /><br />No segundo ano de vida, 500ml de leite materno proporciona à criança: 95% do total de vitamina C necessário<br />45% do total de vitamina A necessária, 38% do total de proteína necessária, 31% de caloria do total necessária.<br /><br />Alguns médicos podem pensar que a amamentação vai interferir em relação ao apetite da criança para outros alimentos. Contudo não existem pesquisas indicando que a criança amamentada têm maior tendência a recusar outros alimentos que a criança que já desmamou. Na verdade, a maioria dos pesquisadores em países subdesenvolvidos, onde o apetite de uma criança desnutrida pode ser de importância vital, recomendam que a amamentação continue para crianças com desnutrição severa.<br /><br /><span style="font-weight:bold;">Crianças maiores que ainda amamentam adoecem menos</span><br />Os fatores de imunidade do leite materno aumentam em concentração, à medida que o bebê cresce e mama menos. Portanto, crianças maiores continuam recebendo os benefícios da imunidade.<br /><br />Claro que em boas condições de saúde, o desmame não é uma questão de vida ou morte, mas a amamentação por mais tempo pode significar menos idas ao pediatra. Crianças entre 16 e 30 meses, que ainda são amamentadas, adoecem menos e por menos tempo que as que não são.<br /><br /><span style="font-weight:bold;">Crianças amamentadas têm menos alergias</span><br />Está bem documentado que quanto mais tarde se introduz leite de vaca e outros alimentos alergênicos, menos provavelmente essas crianças vão apresentar reações alérgicas.<br /><br /><span style="font-weight:bold;">Crianças amamentadas são mais espertas</span><br />Crianças que foram amamentadas têm melhor performance na escola e maiores notas . Os autores desse estudo, que acompanhou crianças até os 18 anos descobriram que quanto mais tempo as crianças são amamentadas, maiores as notas que recebem nas avaliações.<br /><br /><span style="font-weight:bold;">Crianças amamentadas são mais ajustadas socialmente</span><br />Um estudo com bebês amamentados por mais de um ano mostrou uma ligação significante entre a duração do período de amamentação o ajustamento social em crianças de 6 a 8 anos de idade. Nas palavras dos pesquisadores: “Existem tendências estatísticamente significantes para que a desordem na conduta diminua com o aumento da duração da amamentação”. Mamar durante a infância ajuda bebês e crianças a fazer uma transição gradual. Amamentação é um amoroso jeito de atender as necessidades dasa crianças e bebês. Ajuda a superar as frustrações, quedas e machucados e o stress diario da infância.<br /><br />Atender as necessidades de dependência da criança, de acordo com o tempo único de cada criança é a chave para ajudar a criança a alcançar sua independência. Crianças que conquistam sua independência em seu próprio ritmo são mais seguras dessa independência que as crianças forçadas a isso prematuramente.<br /><br /><span style="font-weight:bold;">Amamentar crianças maiores é normal</span><br />A “American Academy of Pediatrics” recomenda que as crianças sejam amamentadas por ao menos todo o primeiro ano de vida, e por mais tempo se a mãe e o bebê quiserem. A Organização Mundial de Saúde reforça a importância de amamentar até os dois anos de vida ou mais. A média de idade de desmame, em todo o mundo é de 4,2 anos. <br /><br /><span style="font-weight:bold;">Mães que amamentam por mais tempo também são beneficiadas</span><br />· A amamentação prolongada pode diminuir a fertilidade e suprimir a ovulação em algumas mulheres<br />· A amamentação reduz o risco de câncer de ovário<br />· A amamentação reduz o risco de câncer de útero<br />· A amamentação reduz o risco de câncer de câncer de endométrio<br />· A amamentação protege contra osteoporose. Durante a amamentação a mulher experimenta uma diminuição na densidade óssea. A densidade óssea de uma mãe que está amamentando pode ser reduzida, em geral em 1 a 2%. No entanto, a mãe tem essa densidade de volta e pode até ter um aumento, qaundo o bebê é desmamado. Isso não depende de um suplemento adicional na alimentação da mãe.<br />· A amamentação reduz o risco de alguns tipos de câncer de mama.<br />· A amamentação tem demonstrado diminuir a necessidade de insulina da mãe diabética.<br />. Mães que amamentam têm tendência a perder o peso extra adquirido na gravidez mais facilmente.<br /><br />in:http://www.amigasdopeito.org.br/?p=830Drikahttp://www.blogger.com/profile/14528969470369373406noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7260544370693165999.post-84124753196563903342009-06-03T16:04:00.010-03:002009-06-03T16:20:02.215-03:00D E C L A R A Ç Ã O D E B E N S<blockquote>"O pai moderno, muitas vezes perplexo, aflito, angustiado, passa a vida inteira correndo atrás do futuro e se esquecendo do agora. Na luta para edificar este futuro, ele renuncia ao presente. Por isso, é um homem ocupado, sem tempo para os filhos, envolvido em mil atividades - tudo com o objetivo de garantir o seu amanhã.<br /><br /> E com que prazer e orgulho, cada ano, ele preenche sua declaração de bens para o Imposto de Renda. Cada nova linha acrescida foi produto de muito esforço, muito trabalho. Lote, casa, apartamento, sítio - tudo isso custou dias, semanas, meses de luta. Mas ele está sedimentando o futuro de sua família. Se ele parte um dia, por qualquer motivo, já cumpriu sua missão e não vai deixar ninguém desamparado.<br /><br /> E para ir escrevendo cada vez mais linhas na sua relação de bens, ele não se contenta com um emprego só - é preciso ter dois ou três; vender parte das férias, em vez de descansar junto à família; levar serviço para fazer em casa, em vez de ficar com os filhos; e é um tal de viajar, almoçar fora, discutir negócios, marcar reuniões, preencher a agenda - afinal, ele é um executivo dinâmico, faz parte do mundo competitivo, não pode fraquejar.<br /><br /> No entanto, esse homem se esquece de que a verdadeira declaração de bens, o valor mais alto, aquele que efetivamente conta, está em outra página do formulário do Imposto de Renda - mais precisamente, naquelas modestas linhas, quase escondidas, onde se lê “relação dos dependentes”. Aqueles que dependem dele, os filhos que ele colocou no mundo, e a quem deve dedicar o melhor de seu tempo.<br /><br /> Os filhos são novos demais, não estão interessados em lotes, casas, salas para alugar, aumento de renda bruta - nada disso. Eles só querem um pai com quem possam conviver, dialogar, brincar.<br /><br />Os anos vão passando, os meninos vão crescendo, e o pai nem percebe, porque se entregou de tal forma ao trabalho - vulgo construção do futuro - que não viveu com eles, não participou de suas pequenas alegrias, não os levou ou buscou no colégio, nunca foi a uma festa infantil, não teve tempo para assistir a coroação da menina - pois um executivo não deve desviar sua atenção para essas bobagens. São coisas de desocupados.<br /><br /> Há filhos órfãos de pais vivos, porque estão “entregues” - o pai para um lado, a mãe para o outro, e a família desintegrada, sem amor, sem diálogo, sem convivência. E é esta convivência que solidifica a fraternidade entre os irmãos, abre seu coração, elimina problemas, resolve as coisas na base do entendimento.<br /><br /> Há irmãos crescendo como verdadeiros estranhos, porque correm de um lado para o outro o dia inteiro - ginástica, natação, judô, balé, aula de música, curso de Inglês, terapia, lição de piano, etc. - e só se encontram de passagem em casa, um chegando, o outro saindo. Não vivem juntos, não saem juntos, não conversam - e, para ver os pais, quase é preciso marcar hora.<br /><br /> Depois de uma dramática experiência pessoal e familiar vivida, a única mensagem que tenho para dar - e que tem sido repetida exaustivamente em paróquias, encontros familiares, movimentos e entidades - é esta : não há tempo melhor aplicado do que aquele destinado aos filhos.<br /><br /> Dos 18 anos de casado, passei 15 anos correndo e trabalhando, absorvido por muitas tarefas, envolvido em várias ocupações, totalmente entregue a um objetivo único e prioritário : construir o futuro para três filhos e minha mulher. Isso me custou longos afastamentos de casa, viagens, estágios, cursos, plantões no jornal, madrugadas no estúdio da televisão, uma vida sempre agitada, atarefada, tormentosa, e apaixonante na dedicação à profissão escolhida - e que foi, na verdade, mais importante do que minha família.<br /><br /> E agora, aqui estou eu, de mãos cheias e de coração aberto, diante de todos vocês, que me conhecem muito bem. Aqui está o resultado de tanto esforço: construí o futuro, penosamente, e não sei o que fazer com ele, depois da perda do Luiz Otávio.<br /><br /> De que valem casa, carros, sala, lote, e tudo o mais que foi possível juntar nesses anos todos de esforço, se ele não está mais aqui para aproveitar isso com a gente?<br /><br /> Se o resultado de 30 anos de trabalho fosse consumido agora por um incêndio, e desses bens todos não restasse nada mais do que cinzas, isso não teria a menor importância, não ia provocar o menor abalo em nossa vida, porque a escala de valores mudou, e o dinheiro passou a ter um peso mínimo e relativo em tudo.<br /><br /> Se o dinheiro não foi capaz de comprar a cura e a saúde de um filho amado, para que serve ele? Para ser escravo dele?<br /><br />Eu trocaria - explodindo de felicidade - todas as linhas da declaração de bens por uma única linha que eu tive de retirar, do outro lado da folha : o nome do meu filho na relação dos dependentes. E como me doeu retirar essa linha na declaração de 1983, ano base de 82."<br />(Helio Fraga, jornalista em Belo Horizonte, MG)</blockquote><br />Esta crônica consta do livro do próprio autor “A Família, Último Lugar?” (3ª edição) publicado pelas Edições Paulinas. O jornalista Helio Fraga, que foi cronista esportivo, também publicou outros livros relacionados com o assunto narrado na crônica. Entre eles “O Menino Valente” e “Ser Pai”, cujas rendas são recolhidas ao Hospital Mário Penna na capital mineira.<br /><br />Após fraude com a crônica “ Declaração de Bens ”, as novas edições do “A Família, Último lugar ?” vem saindo com a observação abaixo :<br /><br /><span style="font-style:italic;">A L E R T A – Esta crônica foi criminosamente falsificada por um psicopata desconhecido. Ao texto original, ele acrescentou que Luiz Otávio morreu drogado e teve uma irmã Priscila, que fugiu de casa. Esta monstruosidade vem sendo divulgada por portais da internet, sujeitos a interdição e ações judiciais por danos morais.<br /><br />Meu filho morreu aos 12 anos, em novembro de 1982, vítima de tumor cerebral (meduloblastoma). Teve dois irmãos: Marcelo, nascido em 1972, e Ana Cristina, em 1977. Eles estudam, trabalham e moram em Belo Horizonte. A outra irmã jamais existiu.<br /><br />A falsa “Declaração de Bens” tem sido publicada irresponsavelmente, estando todos os envolvidos sujeitos a processo.<br />(Hélio Fraga - Jornalista em Belo Horizonte/MG)</span><br /><br />in:http://www.velhosamigos.com.brDrikahttp://www.blogger.com/profile/14528969470369373406noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7260544370693165999.post-12610953560320366032009-05-20T14:39:00.004-03:002009-05-20T14:46:49.339-03:00Ainda sobre a licença-maternidade"No Canada os pais tem direito a um ano de licença maternidade. As primeiras 15 semanas sao a licença maternindade propriamente dita, ou seja só pode ser tirada pela mulher e as 35 semanas seguintes sao de “parental leave”, ou seja, pode ser tirada pela mae, pelo pai ou pelos dois juntos desde que a quantidade de tempo tirada nao seja maior do que 35 semanas. As 35 semanas de parental benefit podem ser usadas tambem por pais adotivos. <br /><br />Isso nao influi tanto nas oportunidades de emprego da mulher pois quem paga a licença é o governo e nao o empregador. É como o seguro-desemprego. A vantagem de ser um programa do governo no estilo seguro-desemprego é que até pessoas autônomas tem direito a licença maternidade<br /><br />O empregador pode contratar uma pessoa por tempo determinado para fazer o trabalho que a mae de licença fazia. A mulher pode passar um segundo ano de licença, mas sem vencimentos e a volta ao trabalho muitas vezes é suavizada através de uma volta gradual, ou seja, ela pode voltar trabalhando a tempo parcial (2 ou 3 dias por semana, ou algumas horas por dia) e com o tempo ir aumentando até voltar ao tempo integral. Conheci muitas mulheres que fizeram isso e muitos pais tirando licença para ficar com as crianças enquanto as mulheres voltavam ao trabalho.<br /><br />Até estudantes universitários tem direito a pedir licença maternidade e terem sua trajetória na faculdade congelada, para poder voltar depois."<br /><br />Postado por Alexandra em http://sindromedeestocolmo.comDrikahttp://www.blogger.com/profile/14528969470369373406noreply@blogger.com0